quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

VALOR DA APARÊNCIA

Poeta Mário Querino 29/01/2014


Hoje o Poeta estudou
O valor da aparência.
Daí consciente notou
Com sua inteligência


Que a boa impressão
Traz na vida da pessoa,
De fato, a mera ilusão
Que as vezes é boa,


Mas pode decepcionar
A quem vive iludido
Em algo que lhe trará
O duplo e bom sentido.


Então um Doutor saiu
Bem estrapilho na rua
E uma jovem dele riu,
Ele notou a ironia sua,


Porém, não falou nada,
Somente fixou no rosto
E daí voltou à sua casa
Com outra ideia e gosto.


Chegando à sua mansão,
Vestiu o terno preferido,
Pegou o seu bom carrão,
Uma pasta de executivo


E chegou aonde estava
Aquela jovem que riu,
Quando antes passava
Estrapilho e sem brio.


Claro, parou seu carrão
E para a jovem sorriu,
A jovem teve outra visão,
Muito prazer ela sentiu.


O Doutor se aproximou
Daquela jovem inocente,
Bateu um papo de amor
E muito inteligente.


Quando a jovem estava
Já iludida pela conversa,
De quem ela caçoava,
É óbvio, de fato, faz esta


Pergunta a jovem inocente:
“Por que caçoaste de mim
Quando passei diferente,
Roupa suja e sapato ruim?”


A jovem lhe respondeu:
“Não, eu nunca caçoei,
Você enlouqueceu?
Esta é a primeira vez


Que vejo você nesta rua!”
O Doutor falou: “Não viste
Eu passar na frente sua
Com aquele traje que riste


De mim e não dei atenção?”
A Jovem pensou no estrapilho
Que ela fez uma gozação,
E falou: “De fato falei aquilo!”


Mário Querino – Poeta de Deus 

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