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| Poeta Mário Querino 16/07/2019 |
Será que todo o Amor
Que Jesus pregou aqui
No planeta Terra
É como esse que eu vi
Na atitude de alguém
Que tem congregação
Sob seu domínio aqui,
E tratou o seu irmão
Dessa forma ingrata?
Claro, o meu coração
Sentiu uma dor forte
Num atalho do sertão.
Lance que eu mesmo
Até aqui vivo sofrendo
Por esse descaso sim.
Se o que estou vendo,
Fizer parte deste Amor
Que Jesus Cristo relata
Na Bíblia Sagrada,
Se já não tinha graça
Com as igrejas atuais,
Agora, que eu não
Terei nunca na vida,
No cantinho do sertão.
Eu como ser humano,
Vejo que foi descaso,
E Cristo como Deus,
Será que ficará calado?
Pelo que eu aprendi
E aprendo na Terra,
Segundo essa ação
Vista no pé de serra,
Eu confesso que não
É do Amor de Cristo,
Nem faz parte da vida
De achego do Distrito.
Porque é muito forte
Esta dor do descaso
Para com uma pessoa
Que é do nosso lado
E já tem a sua idade
Avançada e chegando
Ao final de sua vida
No cantinho baiano.
Será que, só devemos
Acolher quem tem sim,
Cheiro como Boticário
Ou como igual a mim,
Que ainda tenho esta
Capacidade de fazer
A higiene adequada?
Mas ainda vou viver
Esperando uma pessoa
Me limpar, perfumar
E me pôr num espaço
Onde todos vão gostar.
Porém, se eu não tiver
Uma pessoa para fazer
Isso em prol de mim,
Certamente, vou feder.
Então, vamos acolher
As pessoas já idosas,
Tenham mau cheiro
Ou estejam cheirosas.
Porque vamos ficar
Também deste jeito,
Sobretudo, se a gente
Tiver esse preconceito,
Esse descaso maldoso
Neste planeta Terra,
Sobretudo, no meu
Querido pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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