Poeta Mário Querino 10/07/2019 |
Ontem, eu me deitei
Mais cedo um pouco,
Após às 22 horas. Sei,
Ronquei só um porco,
Pois isso é normal sim.
Porém, eu sonhei algo,
Que refletirei até o fim
De coração magoado.
Então, em sonho eu fui
Na loja de carro novo,
E comprei um, ora, fruem
De ledice entre o povo
O meu espírito e alma,
E também meu corpo.
Então levei com calma,
Realmente, com gosto,
O carro pra casa de pai.
Comprei com alegria
E prazer até demais.
Contudo, no feliz dia
Em que eu fui buscar
O carro na casa de pai,
Fiquei triste a chorar,
Por não o achar mais.
Então assim indaguei:
Cadê o meu carro novo,
Que aqui eu deixei?
Alguém entre o povo
Que labutava na roça
De meu pai, me falou:
“O cara levou de volta
Para a loja e trocou
Por algo com alguém.”
Daí então eu chorei
Com mais dor também,
Pois muito eu confiei
Na casa de meu pai,
E ele ter aceitado isso.
Hoje, não confio mais,
Por ter servos ilícitos
E ele não demitir ou
Tomar a providência
Devida em cada setor
De sua rica residência.
Como eu terei mais
Trabalho com ledice
Na casa de meu pai,
Se isso me deixa triste
E envergonhados até
Minha alma e espírito?
Será que meu pai é
Também assim ilícito,
Ou ele ainda não sabe
De nada? Se não tem
O conhecimento, cabe
Ler atento também
Esta poesia profética
Feita por Mário Querino,
Com fé e visão poética
No cantinho nordestino,
Intitulado Bananeiras,
Parte do planeta Terra.
Isso não é brincadeira
Neste bom pé de serra.
Mário Querino – Poeta de Deus
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