Ora, alguém inquiriu:
“É fácil entrar no Céu?”
O que eu responder?
Ora, eu tiro o chapéu
Para quem entrar lá,
Porque é difícil entrar.
Por que, ó Querino?
Ora, agora vou falar
O que ninguém ainda
Falou para ninguém:
Mas agora vou falar
Por que no Céu tem
Essa dificuldade sim,
Para a gente entrar
Nele. Então, já fique
Atento, eu vou falar
O motivo sim, dessa
Tamanha dificuldade
De a gente no Céu
Entrar, e é verdade,
Da própria cabeça.
Ora, eu vivo sim, aqui
Neste bom Planeta
Intitulado Terra, mas
Aprendi a ser ditoso
Com esta minha vida
Ao lado deste povo
Que acha que eu sou
Muito louco, por eu
Procurar Psicólogos
E Psiquiatra. O meu
Objetivo de procurar
Esses profissionais
É para viver melhor
E controlar os ideias
Que surgem na vida
Que me leva na face
Deste Planeta Terra.
Ora, quem achar, ache,
Mas eu não acho não,
Ser fácil entrar no Céu,
E tiro com bom gosto
Para você o chapéu,
Caso, já ache que seja
Fácil lá no Céu entrar.
E por que não é não,
Fácil? Vou agora falar,
Sem mais um rodeio:
Porque o Céu é lugar
De ledice, assim acho,
E você vai sim achar.
Mas pelo que eu vejo,
Estão fazendo do Céu
Uma Dimensão de dor,
Espanto ou lugar a léu.
Por que, ó Querino?
Porque ninguém vai
Para um lugar melhor
Com a cara feia, sai
Deixando no Planeta
O povo desesperado,
Como que o Céu é
Um recinto do Diabo.
Que pregadores citam
Que o Diabo é tão feio
Que tem chifres e cabo.
Ora, nisso eu não creio,
Só é apenas uma visão
Para amedrontar sim,
O povo que quer subir.
Ora, tintim por tintim
Fazem medo pro povo
Não sair da Religião,
Onde uns se ocultam
Pra obter sustentação
Aqui no vasto Planeta
Intitulado Terra,
Principalmente neste
Meu bom pé de serra,
Titulado Pindobaçu
Onde fica Bananeiras,
Lugar onde eu nasci
E vivo a vida inteira
Já cônscio que não é
Fácil entrar no Céu,
Mas se você já acha,
Para ti tiro o chapéu.
Ora, quando você for
Para o Céu, vá rindo,
Contente e animado.
Por que, ó Querino?
Porque onde há amor,
Paz, alegria e gratidão,
Ninguém fica com dor
Na alma, no coração
E nem no espírito. Sei,
Que a Morte faz sim,
A gente ficar horrível,
Por isso para mim
Esse entrar lá no Céu,
Acho muito implexo.
E para no Céu entrar
Deve ser honesto.
Por que, ó Querino?
Porque onde há glória,
A gente é sorridente
E com uma memória
De boas lembranças,
E não de tamanha dor,
Cheia de saudades
Tristeza e sim pavor
Entre povo e Família.
Ora, pra entrar no Céu
Precisa chagar feliz,
Grato e tirar o chapéu
Dizendo: “Obrigado,
Senhor Jesus Cristo,
Por ter ido pra Terra
E fazer um sacrifício
A fim de me vê agora,
Assim tão feliz no Céu,
Porque se não fosse
O Senhor estaria ao léu
Sem rumo ou direção,
Mas pelo teu amor
Eu estou aqui feliz
E minha Família ficou
Na Terra muito ditosa,
Por saber que eu já
Fui recebido no Céu
Pra eu agora desfrutar
Das maravilhas que
Eu ouvia pregadores
Na Terra pregarem.”
Então, fora as dores.
Acha que chegando
Lá no Céu com a cara
Feia sem a vontade
De ter chegado, para
Viver eternamente,
O Porteiro do Céu vai
Deixar entrar? Então,
Se contente você sai
Da Terra e o povo fica
Ouvindo canções,
E enchendo de prazer
Os seus corações,
Certamente, entrará
Lá no Céu. Pois o Céu
É uma Dimensão feliz
E não, Tribunal e réus.
Por isso eu acho que
Seja sim, difícil a gente
Entrar lá no Céu,
Com vida descontente,
Pois morreu e deixou
O povo desesperado,
Como se o Céu fosse
Um recinto do Diabo.
Então, não acham que
Os pregadores estão
Iludindo vocês, gente
Que se liga em Religião?
Como eu vou ensinar
Um caminho pra vocês,
Se até eu tenho medo
De passar? Ora, Talvez,
Fosse uma forma de eu
Arrecadar muita grana
Para eu ter na vida
Muitas coisas bacanas,
E daí viver na regalia
E ostentação sem dá
Um prego numa barra
De sabão. Ora, aí está
A pura verdade sim,
Para quem acha que é
Fácil entrar lá no Céu,
E com Jesus de Nazaré
Ficar ao lado de Deus,
O Criador dos céus,
Da terra e de tudo que
Neles há. Tiro o chapéu
Pra quem chega rindo
Na Porta do Céu e
diz:
“Estou aqui, ó Porteiro,
Muito, muito feliz!”
E quando o Porteiro
Isso perguntar: “Sim,
E como ficou o povo?”
Você falar: “Pra mim,
Ficou muito contente,
Por ter a convicção
De eu ter deixado sim,
A Terra pela Dimensão
Que Jesus prometeu
Quando visitou a Terra,
Sobretudo para mim
Daquele pé de serra
Intitulado Bananeiras,
Onde eu nasci, cresci
E vivi muito ditoso
Com a Mulher que vi
Em 1982 numa festa
Da Padroeira titulada
Santa Efigênia. Então
Ela foi a minha amada,
A única Mulher que eu
Tive na minha vida,
Ela cuidou sim de mim,
Eu chamava de D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus



