Já tem coisa que dá
Pra gente evitar sim,
Mas acho que seja
Tintim por tintim
Uma falta de noção
Na mente da pessoa
Que gosta de beber
Uma cachacinha boa.
Por que, ó Querino?
Ora, porque já está
Sendo exposto sim,
Para o mundo ficar
Já sabendo de tudo
Que está incidindo
Com a cachacinha
Que fica conduzindo
As pessoas usuárias
Para o Hospital sim,
E para o Cemitério,
Isso é muito ruim,
Mas dá para evitar.
Ora, eu sou louco,
Mas não vou não,
A um Bar por gosto
Tomar cachacinha.
Eu acho que o nosso
Povo está querendo
Ir... E nada eu posso
Fazer, porque é sim,
Do próprio gosto.
Como eu estou aqui,
Acha que, como louco,
Eu vou tomar pinga
Contaminada com
Outro vil produto?
Isso é algo bom?
Então, eu acho que
Seja falta de noção,
Deixar de viver aqui
Pra ser num Caixão
Levado pro Cemitério.
Ora, eu sendo louco,
Não quero mais não,
Aqui nenhum pouco,
Tomar uma cachaça.
Por que, ó Querino?
Por não ser besta
No canto nordestino
Titulado Pindobaçu
Onde fica o Distrito
De Bananeiras, lugar
Onde eu ditoso fico
Ao lado de D. Marisa,
Varoa que lida em prol
Da minha boa vida,
E ciente do metanol,
Eu não sou besta não,
Para eu ir ao Bar
E cachaça misturada,
Com gosto eu tomar.
Se todos já tivessem
A noção que tem
Este cara muito louco,
Obviamente, ninguém
Iria morrer não, à-toa
Ou cônscio do mal
Que já faz a cachaça
Que mata o pessoal.
Ainda bem que sou
Um louco, pra intuir
Que pinga misturada
Já mata gente aqui
No Planeta Terra,
Mormente no meu
Apreciado Brasil,
Onde o povo perdeu
O medo de morrer.
E ciente do metanol,
Ainda vai ao Bar
Tomar pinga em prol
De um vício que já
Pode evitar sim.
Ora, eu posso morrer,
Mas pinga para mim
Agora, tem distância.
E você que gosta
De uma cachacinha,
Não vá nem na porta
De um Bar tomar
Nenhuma dosinha,
Ame a sua vida, cara,
Como eu amo a minha.
Mário Querino – Poeta de
Deus

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