Ora, a pessoa deve
Ser ciente que algo
De outro não é seu,
Não deve ser usado
Antes da liberação.
Então, quando tem
Algo de outro com
A gente, também
É preciso mantê-lo
Esperando o dono,
Não usar ou deixar
Por aí no abandono.
Ora, isso já sucedeu
Comigo na Chácara
Santa Maria, lugar
Onde a fé e a graça
Reinam em minha
Boa e ditosa vida
Que me traz até
Aqui com D. Marisa.
Então, onde quero
Chegar com este
Meu comentário?
Ora, meu interesse
E expor a situação
Que hoje eu passei
Perante um credor,
Que eu lhe esperei
Uns 2 meses sim,
Pra pagar a dívida,
Ou as prestações,
Que eu e D. Marisa
Fizemos numa boa
E com bom crédito.
O credor não vindo
Fui um cara esperto,
Comecei a juntar
Num lugar oculto,
Para ninguém ver
A grana. Um susto
Hoje eu tomei sim,
Quando eu estava
Sozinho (D. Marisa
(tinha saído de casa),
Eu tinha mandado
Uma cédula para
Trocar por miúdo,
E deixar sim, clara
E escondida, senão,
A gente gataria.
Mas foi hoje que
Eu mandei. Ora, dia
Em que o credor
Veio cobrar as suas
Lícitas prestações,
E o dinheiro na rua
Estava com a Varoa
Para trocar, por que
Moramos onde não
Podemos receber
Nem dar troco não,
A ninguém. Por isso
A D. Marisa levou
À Sede do Distrito
De Bananeiras pra
Trocar o dinheiro,
Mas o credor veio
Cobrar primeiro,
Quer dizer, antes
De D. Marisa chegar
Com a grana miúda
Para a gente pagar
Com muita alegria.
Então, eu pergunto:
Por que esperamos
E não veio? Assunto
Para a gente refletir
E aprender que não
Devemos usar nada
Que está nas mãos
Da gente, mas não
É da gente. Por que
Um dia o dono vai
Sim, feliz aparecer
Para pegar o que é
Seu, e com razão.
Então, vamos sim,
Ter a compreensão,
E não usar o que é
De outro que confia
Em nós da Chácara
Santa Maria.
Ora, essa foi uma
Lição boa pras vidas
De Mário Querino
E de D. Marisa.
Por isso o que é sim
De outro, deixa
Em seu lugarzinho,
Pra não ter queixa.
Mário Querino – Poeta de
Deus

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