Alguém inquiriu sim:
“Como consegues ter
Tanta paciência? Não
Reclamas de nada, vês
As coisas incidindo
E não estás nem aí?
Quem dá toda essa
Tranquilidade pra ti?
Sempre foste assim,
Desde criança? Ora,
Se for possível fales
Tudo pra mim agora.”
O que eu responder?
Simplesmente isso:
Ora, às vezes eu até
Inquieto aqui eu fico,
Mas paro pra refletir
E vejo que não vou
Ter proficuidade não,
Perdendo o humor
Que já tenho na vida
Ao lado dessa Mulher
Que é tudo pra mim,
E meu coração quer
Que eu já demonstre
Muita tranquilidade,
Para que minha vida
Tenha sim felicidade.
Ora, se não resolver
Com paciência, calma
E tolerância, tu achas
Que com minha alma
Agitada ou agressiva,
Vou conseguir meios
Pra resolver problema?
Ora, em Deus eu creio
E peço paciência sim,
Não só paciência, mas
Tolerância também
Para eu ficar em paz.
Aprendi que palavra
Tem poder, por isso
Procuro viver calmo
No apreciado Distrito
Titulado Bananeiras
Onde nasci, cresci
E procuro ter calma
Tolerância e refletir,
Para não fazer não,
Nenhuma besteira,
E depois ser forçado
Fugir de Bananeiras.
Então, quando eu
Sou atingido, eu uso
O nome de Deus
Que pra mim é tudo.
Ora, achas que sou
Besta para xingar?
Se usando o nome
”Deus” não alcançar
Alguma coisa aqui,
Xingando não vai
Obter o que quer
Auferir de Deus Pai.
Então, xingamento
Não faz uma dor
Sumir de um corpo,
Disso cônscio já sou,
Vou xingar pra que?
Ora, se for para dizer
Um palavrão, eu digo
Com amor e prazer
Uma a palavra que
Edifica a minha vida
Ao lado dessa Mulher
Intitulada D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus

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