sábado, 11 de outubro de 2025

QUEM CUIDA DE ÁRVORES FRUTÍFERAS, A TENDÊNCIA É TER FRUTOS SAUDÁVEIS COM ABUNDÂNCIA

 


 

Mário Querino -11/10/2025

Ora, eu sonhei assim:

Um senhor e o amigo

Ganharam sementes  

De caju. Agradecidos,

 

Plantaram ditosos

Em seu bom quintal,

Com a expectativa

De produto especial,

 

Fruto, pra fazer sim,

Suco, chupar o caju

E ainda ter castanha

Aqui em Pindobaçu,

 

Para torrar e comer

Com prazer e ledice.

O amigo para Deus

Com fé assim disse

 

Ao findar o plantio

Da semente, ou seja,

Enterrar a castanha

Na terrinha sertaneja:

 

“Ó Senhor, meu Deus!

Eu plantei a semente,

Faça sim, ela germinar,

Crescer e viva sempre  

 

Verdejante.” Daí se foi,

Esperando pela chuva,

Para então lhe regar,

Sem nenhuma dúvida,

 

Deus enviou sim, água

Das nuvens para regar

A semente do caju,

A ponto de germinar

 

E crescer verdejante.

Mas o amigo não foi

Cuidar, como deveria

Cuidar, e só depois

 

Que a árvore estava

Grande e verdejante,

Ele foi procurar sim,

Seu fruto importante,

 

E quando lá chegou,

Achou folhas verdes,

Mas nada de fruto.

Daí então, ele desde

 

Essa hora ficou sim,

Frustrado, com o pé

De caju que ele tinha

Plantado sim, com fé  

 

De um dia encontrar

Fruto com abundância

Para os velhos, jovens,

Adolescentes, crianças

 

E amigos chuparem

Caju e comerem sim,

A castanha torrada

Tintim por tintim.

 

Ora, o amigo visitou

O senhor amigo dele,

E quando viu seu pé

De caju, admirou ele,

 

Pois viu verdejante,

Cheio de fruto sim,

Grande e bonito,

E seu cajueiro ruim,

 

Somente com folha.

Daí inquiriu assim:

“Amigo, por que o pé

De caju meu é ruim,

 

Sem ter ainda fruto,

E o teu já esta cheio

De caju grande, bom

E bonito?” “Eu creio

 

Que você não cuidou

Dele como deveria

Cuidar.” Objetou-lhe

Com muita alegria  

 

Seu bom amigo sim.

Porém, o amigo quis

Se justificar dizendo

Assim, muito infeliz:

 

“Eu pedi ao Senhor

Meu Deus, que Ele

Fizesse a semente

Germinar sim, e dele

 

Fizesse uma árvore

Grande e verdejante,

Mas eu fui rever o pé

De caju e vi bastante

 

Folhas verdes nele,

Mas não tem fruto,

E o teu pé de caju

Está assim, um susto

 

Eu até tomei ao vê-lo

Tão cheio de caju,

Mas o meu, na terra

De minha Pindobaçu,

 

Não se dá bem não”

O senhor reagiu:

“Você orou e o Senhor

Com alegria te ouviu,

 

Pois você pediu para

Deus fazer germinar,

A semente e crescer

O pé com o verdear,

 

Assim teu pé de caju

Está, é claro, como já

Pediu ao Senhor Deus,

Crescido com verdear.

 

Ora, eu pedi a Deus

Para fazer o meu pé

De caju surgir, crescer

Florir e frutificar até

 

Ele morrer de velho,

Mas para isso eu fiz

O bem a ele: reguei

E adubei muito feliz.

 

Minha mãe, D. Dedé,

Sempre me dizia:

'Saco vazio não fica

Em pé.' Daí eu ria.

 

Mas ela continuava

O dito: 'Vasilha sem

Água não tira a sede

De quem sede tem.'

 

Então, se o meu pé

De caju está assim,

Porque cuido dele

Tintim por tintim.

 

Pois Deus faz nascer,

Crescer, florir e dar

Fruto sim, à vontade,

Mas devemos cuidar,

 

Senão, o mato abafa,

O sol seca a Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra

 

Titulado Bananeiras,

Que faz parte sim,

Da Região Nordeste,

E tintim por tintim

 

O sol é bem ardente,

A ponto das plantas

Ficarem com sede,

E a quentura é tanta

 

Que seca tudo sim.

Por isso sempre eu

Devo procurar água

Para o cajueiro meu.

 

Por que eu aprendi

Que, quem dá algo,

Também recebe sim,

Este é o bom ditado

 

Que todos deveriam

Sempre ter na vida

Como uma boa lição.

Então, eu e D. Marisa,

 

Sabemos muito bem,

Que quem cuida

Com fé, paz, amor

E alegria, Deus ajuda.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

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