terça-feira, 28 de outubro de 2025

QUEM GANHA MUITO DINHEIRO À CUSTA DE HISTÓRIAS ALHEIAS, SOBRETUDO DE QUEM JÁ MORREU É PARASITA

 


 

Mário Querino 28/10/2025

Ora, eu fico pensando

Na vida que eu levo

Sobre a face da Terra.

Por quê? Pois eu pego

 

Um Livro que relata

A vida de quem já

Faleceu, daí eu tenho

Uma fé que não dá

 

Pra eu entender não.

Por que, ó Querino?

Porque se eu neste

Cantinho nordestino

 

Não ralar, nenhum

Morto que esse Livro

Relata vai me dar

Nada. Então Ele lido

 

Por mim por inteiro,

Intuí que essa vida

Dos personagens foi

Mais árdua e sofrida

 

Do que esta minha

No Orbe já evoluído.

Então, se eu seguir

A ideologia do Livro,

 

Eu regressarei sim,

A loucura que já fez

Perder o meu rumo

Que eu acho, talvez,

 

Se não fosse D. Marisa,

Que segue ao meu

Lado, já teria morrido.

Então, hoje, penso eu:

 

O tempo de eu ficar

Decorando texto

Do Livro, eu trabalho

Pra ter o que mereço,

 

E isso será essencial

Para a minha vida

Ao lado da Mulher

Intitulada D. Marisa.

 

Por que quem deve

Fazer o pé-de-meia,

Aqui, sou eu mesmo,

E nisso você creia.

 

Por que quem se foi,

Não vai nos dar nada.

É óbvio, deixou a sua

História já minutada,

 

Mas foi dele ou dela,

E eu preciso deixar

Também a minha

Que realmente, será

 

Completamente fora

Desse velho estilo.

Por isso eu acho que

Eu me grudar naquilo

 

Que outros fizeram,

Eu deixarei de fazer

O meu bom papel,

Que tenho o dever

 

De assumir no Orbe

Intitulado Terra,

Mormente no meu

Amado pé de serra

 

Titulado Pindobaçu

Onde fica Bananeiras,

Lugar onde eu nasci

Cresci e a vida inteira

 

Trabalho pra manter  

A minha ditosa vida

E também a Família

Ao lado de D. Marisa.

 

Agora, se eu ficar só

Decorando o que fez

O Patriarca Abraão,

Agora digo pra vocês:

 

Nada eu terei na vida,

Porque morto não

Vai me oferecer nada,

Se eu achar Salomão

 

Um rei muito sabido,

Inteligente e rico,

E não trabalhar para

Eu ter, assim eu fico:

 

Sem ter nada na vida,

Porque o que é sim,

De outros, não vai

Nunca chegar a mim.

 

Então a melhor coisa

Que eu devo fazer,

É cuidar da minha vida

E do alheio esquecer.

 

Por que, ó Querino?

Ora, porque eu não

Sou chupim para só

Viver à custa de irmãos.

 

Ora, ganhar dinheiro

Para ficar milionário

À custa dos outros,

Não acho necessário,

 

Eu quem devo fazer

A minha história,

Para eu ganhar sim,

E ter a grande vitória

 

Quando eu chegar

Também o meu fim.

Então, não preciso

Decorar tanto assim

 

Esse Livro, pra saber

O bom estilo de vida

Que eu devo ter sim

Ao lado de D. Marisa.

 

Acho muita manteiga

No pão dum Pregador

Que acha o Livro já

Pronto e com vigor

 

Decora para ganhar

Muito dinheiro e fica

Na vida ostenta sim,

Realmente, mais rica

 

Que o próprio Autor,

Que sofreu para criar

Sua história de vida

E para nos deixar,

 

Não pra tirarmos não,

Proveito próprio, mas

Para termos uma vida

De amor, ledice e paz

 

Entre as pessoas sim.

Por isso faço ditoso

A minha história,

Pra mostrar ao povo

 

Que Deus não quer

Que roubamos não,

Nada que Ele dar

Aos nossos irmãos.

 

E há sim, pregadores

Que nunca deram não,

1 prego durante a vida  

Numa barra de sabão,

 

E entraram na Religião

Para contar história

De quem já morreu

E hoje, estão na glória

 

Por viverem iludindo

Os menos esclarecidos,

Que se tivessem noção,

Liam em casa esse Livro...

 

Mário Querino – Poeta de Deus

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