Ontem, eu fui à cidade
Resolver algo essencial,
Como lá tem carros,
Motos entre o pessoal,
Eu fiquei à beira sim,
De uma avenida.
Daí alguém me falou:
“Passa! Fica aí a vida
Toda esperando sim,
Parar de passar motos
E carros neste lugar?”
Ora, da vida eu gosto.
Assim, eu lhe objetei.
Ora, se eu ainda sou
Uma pessoa que eu
Não faço nem eu dou
Ouvido para quem
Já quer me levar sim
À Morte, fico parado
Até ter vaga pra mim.
Pois sempre ouvia
A minha mãe dizer:
“Carro mata sapo.”
Eu assim, vou fazer
Papel de sapo por
Ouvir alguém que já
Se acha civilizado
E quer me extirpar
Com carro ou moto.
Então, sou um louco,
Mas tenho calma pra
Esperar um pouco.
Então, fiquei por lá
Algumas horas sim,
Enquanto, D. Marisa
Esperava por mim.
Depois eu regressei
Ditoso com a vida,
Sem ser atropelado
Naquela avenida
Que cruza Pindobaçu,
Município onde fica
O Distrito de Bananeiras,
Terrinha boa e bonita
Onde eu nasci, cresci
E sou feliz com a vida
Que me leva ao lado
Da Mulher, D. Marisa.
Mário Querino – Poeta de
Deus

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