terça-feira, 14 de janeiro de 2020

ÀS VEZES O “PODER” DEIXA O HOMEM ORGULHOSO, A PONTO DE FALAR: “O HOMEM SÓ VALE SIM O QUE TEM.” MAS SEM PARENTES, AMIGOS E AMIGAS, 1 MILHÃO É PAPEL SEM NENHUM VALOR






Um senhor muito rico
Confiava no Dinheiro,
E sempre dizia isso
No seu tempo inteiro:


“O homem só vale sim
O que tem na vida.”
Mas tintim por tintim
Uma pessoa amiga


Cuidava desse senhor
Que sempre falava
Com empáfia e “valor”
Dentro de sua casa,


Até que a pessoa foi
Se sentindo e decidiu
Ir se embora. Depois
Que essa pessoa saiu,


O senhor que já tinha
Uns 80 anos, precisou
De alguém, pois vinha
Se sentindo sem valor.


Claro, como o tempo
Passa e o homem fica
Velho e há momentos
Que uma pessoa rica


Também deve passar
Por atalho complexo,
E só Jesus pode ajudar.
Ainda com o sucesso


Que tinha o velhinho,
A coisa não foi boa
Quando ficara sozinho,
Sem o zelo da pessoa


Que dia e noite ficava
Ao lado com regozijo
Dentro de sua casa.
Porém ao ter ouvido


As palavras ofensivas:
“O homem só vale sim
O que tem na vida.”
De fato, achou ruim


E foi se embora sem
Nenhuma piedade.
Como a solidão vem
Para gente de idade,


O velhinho se deu mal
Na hora de ter a água,
Sua comida já especial
Nas horas já marcadas,


A ida para o banheiro,
E a sua volta também.
Com sede o dia inteiro,
Com fome e ninguém


Para lhe levar o prato,
Deu vontade de cagar
E mijar, mas já fraco
Não pôde não, chegar


Até ao bom banheiro
Que ficava distante.
Mas não indo ligeiro,
É claro, num instante


Bosta e mijo chegam
Na calça primeiro.
Ora, o velhinho deseja
Ir visitar o banheiro,


Mas não podia não,
Se levantar do lugar.
É óbvio a sua situação
Lhe fez parar e pensar


Que o homem precisa
Viver com satisfação
Entre amigos e amigas,
Pois nenhum milhão


Lhe fará feliz e dará
Uma boa sustentação,
Assim como lhe dá
Um amigo ou irmão,


Que seja sim biológico
Ou seja, de fé, porém,
Que esteja próximo
Para lhe fazer o bem.


Então, ele já com sede,
Fome, já todo mijado
E cagado, vê as paredes
E faz o seu rezingado:


“Na verdade tenho sim
Um valor de 1 milhão,
E sem perto de mim
O amigo ou um irmão,


Vejo que o meu valor
Não passa de um velho
Sedento, faminto e vou
Falar o que eu quero:


Agora, não passo não,
De um velho mijado
E cagado neste sertão
Onde tenho falado:


‘O homem só vale sim
O que tem na vida.’
Agora, olho para mim
Sem amigos e amigas,


E sem nenhum irmão
Para fazerem algo sim
Que mude a situação
E eu seja feliz até o fim.


Do que adianta eu ter
1 milhão lá no Baú,
E no entanto, eu viver
Na bosta em Pindobaçu!”


Mas a minha mãe dizia:
“Parede tem ouvido
E mato tem olho.” Havia
Um cara ali escondido,


Quando o velho falava
Que no Baú tinha sim
1 milhão, e para nada
Servia, pois era ruim


A sua situação de vida,
Sem irmãos biológicos,
Sem amigos e amigas,
E nenhum próximo,


Que demonstrasse fé
De irmão em Cristo.
Então o cara que quer
Dinheiro fácil e ilícito,


Percebendo a situação
Do velho, almejou
A Grana e pelo portão,
Disfarçado ele entrou


A fim de ter 1 milhão.
O velho já depreciado
E sem valor no sertão,
Disse: Acho o ditado:


O homem só vale sim
O que tem na vida.
Não é dito bom, é ruim,
Pois amigos e amigas


Valem muito mais aqui
Que 1 milhão num Baú
Da casa que construí,
Injusto em Pindobaçu.”


Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino e D. Maria José 14/01/2020


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