segunda-feira, 28 de setembro de 2020

COMO HOJE VEMOS A CARA DE PINDOBAÇU? PAREMOS, PENSAMOS, VEMOS, FALAMOS E AGIMOS CONFORME A NOSSA GRATIDÃO

 


 

Pindobaçu é uma área

De terra brasileira,

E fica no norte baiano,

Onde Antônio Pereira

 

Nasceu, cresceu e expirou

No amado pé de serra,

Lugar onde nasci, cresci

E voltarei a ser Terra.

 

Os territórios que juntam

Os municípios de Pindobaçu

E Filadélfia faziam parte

De Campo Formoso. Ora, tu  

 

Agora, podes perguntar:

“Como surgiu a população

Pindobaçuense?” Claro,

Tinha nesta fértil região

 

Um rancho de tropeiros

Local em que os viajantes

Das tropas de animais

De carga ficavam instantes

 

Pra descansar um pouco,

Após seguirem a jornada.

O basal roteiro da viagem

Era a trilha que ligava

 

A Vila Nova da Rainha

(Senhor do Bonfim)

E a vila velha de Jacobina.

Se perguntares assim:

 

“E como nasceu o nome

Deste nosso Município?”

Ora, o que responder?

Tenho informação disto,

 

E passarei o que aprendi

Com os mais antigos

Que conversavam sim

Na boa sempre comigo.

 

Pois nunca perdi tempo

Falando de futebol com

As pessoas que nem veem,

Nem sabem nem têm dom

 

De jogador. E sim, ganhei

E ainda eu ganho tempo

Falando com gente antiga

Para ter o conhecimento

 

E saber fazer textos sim,

Sobretudo poético,

Ainda não tendo o bom

Sucesso, eu faço direto.

 

Então, esses viajantes

Que se arranchavam

Às margens do Riacho

Da Água Fria, que cortava

 

A Fazenda Lage e Lamarão,

Não se confundiam,

Porém, sempre separados

Pelo Riacho da Água Fria.

 

O Arraial do Lamarão

Se desenvolveu e com

A instituição da feira

Semanal se tornou bom

 

Permanecendo sim esse

Nome de Lamarão até

O ano de 1914, ano em

Que inauguraram com fé

 

A Estação Ferroviária

De Pindobaçu. Daí veio

A ideia da mudança

Do nome, por ser feio,

 

Para botar numa cidade.

Porém os Engenheiros

Da Leste Brasileira por

Acharem sim feio, ligeiro

 

Decidiram então consultar

Os moradores a cerca

De uma possível mudança,

Quanto ao nome, e feita

 

A boa consulta almejada

Na casa de Emílio Hilarião,

Os moradores aceitaram  

Tirar esse nome Lamarão,

 

Mas não sabiam qual seria

O novo nome. Aconteceu

Que dentre os engenheiros

Da Leste, um aprendeu

 

O Idioma Tupy-Guarany.

O qual aclarou contente

Este maravilhoso nome

“Pindobaçu” pra gente,

 

Por termos sim, muitas

Palmeiras de babaçu.

E assim, foi logo grafado

Deste jeito “Pindobassu”.

 

Mas posteriormente foi

Substituído o 2 SS pelo Ç

Como é grafado agora,

Acho que objetei a você.

 

Às vezes acham que Hélio

Palmeira é um homem

De Família que não ver

Pindobaçu com o nome

 

Digno da sua aceitação,

Porém, o seu pai foi sim,

Chefe Municipal 2 vezes,

Hélio Palmeira para mim

 

Já foi 3 vezes e quer ser

Agora novamente.

Ora, vejo que, Pindobaçu

Sem Palmeira pra gente

 

Seria muito acanhado,

Pois ao faltar Palmeira,

O povo recorre a Deus,

E o Poeta de Bananeiras

 

Percebe tudo isso sim,

Pois já passou na vida,

Dificuldades ao lado

De sua Varoa Marisa,

 

Que para poder dar luz

Ao seu querido filho,

Foi em cima de caminhão

Que levava tudo no trilho.

 

Quando foi para dar luz

Ao outro filho, pagou

Um carro no valor que

Embolsou de seu labor

 

Trabalhado na semana.

Seu pai Antônio Pereira

Lhe viu triste sem ânimo,

Aqui em Bananeiras,

 

E perguntou: “Já pagou

O carro?” Eu objetei,

Sim, com o dinheiro

Que do senhor ganhei

 

Para fazer neste dia

A minha devida feira,

E daí pai me deu outro.  

Então, sem Palmeira

 

Eu sofri e Marisa sofreu.

Por isso agora dou glória,

Ainda entre derrota

Ou até mesmo vitória.

 

Mário Quer ino – Poeta de Deus

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