sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

DECLARAÇÃO DE AMOR, SÓ PARA NÓS AQUI, CERTO?

Mário Querino 

 


 

Eu preciso escrever

O meu futuro sim,

Antes de eu morrer

Ou o corpo ter fim.

 

Então, quando eu

Morrer, alguém

Que é parente meu

Dirá isso também:

 

“Era um bom dia

De terça-feira,

Quando com alegria

Chegou a Parteira

 

No lar de D. Gildete,

Pra pegar o menino

Que Deus oferece...

Ora, Mário Querino

 

Nasceu às 23 horas

Sim, na Rua São José,

A Parteira foi embora

Obviamente, a pé.

 

Isto incidiu em 1962,

Em 1982, ocorreu

O encontro que foi

Projetado por Deus.

 

Pois a jovem Marisa

Que nasceu em 1966,

Satisfeita com a vida,

Chegou, ora, talvez,

 

Sem esperança não,

De se deparar com

Um cara de coração

Fiel neste lugar bom,

 

Titulado Bananeiras.

No dia em que eu

Partir, a Terra inteira

Sentirá sim, por meu

 

Regresso sim ao pó.

Então, escrever eu

Já acho bem melhor

Antes do fim meu.

 

Então, hoje, eu faço

Tudo que eu puder

Fazer neste espaço,

Pois Jesus de Nazaré,

 

Pode me chamar sim,

A qualquer período.

É melhor para mim

Notar enquanto vivo,

 

Pois depois de eu

Morrer, não poderei

Fazer nada no meu

Lugar onde eu achei

 

A Mulher mais ideal

Para a minha vida

Que me faz especial

Ao lado de D. Marisa.

 

Eu preciso escrever

Para deixar escrito

Que amei D. Marisa

Neste bom Distrito.

 

Porque só quem vai

Saber do meu amor,

Que foi, é e será mais

Forte, quando eu for

 

Me embora para ficar

Eternamente longe

Deste amado lugar,

E quem não esconde

 

Os meus escritos,

Que faço com alegria

No meu bom Distrito

E Chácara Santa Maria.

 

Então, não há coisa

Melhor do que deixar

Algo. Parece ser doida,

Esta forma de pensar.

 

Contudo, penso sim,

Em registrar o amor

Que existe em mim

E para D. Marisa dou

 

De todo o coração.

Por isso nem que

A vaca tussa, eu não

Deixo de escrever

 

As minhas palavras

Poéticas, românticas,

Apaixonadas e bravas.

Porque são tantas

 

Coisas na minha vida,

Que nem a Mulher

Intitulada D. Marisa

Ainda não ver que é

 

Amor demais por ela.

Quando eu morrer,

E eu ficar longe dela,

Tudo ela vai saber

 

Que o meu coração

Lhe ama sem par.

Por isso neste sertão

Só vivo pra lhe amar.

 

Ainda cônscio que eu

Vou morrer e viver

No Paraíso com Deus,

Então, por que temer,

 

Se o morrer não é fim

Da minha existência,

É apenas algo ruim,

Ou uma sentença

 

Que devo sim cumprir.

Mas tenho a certeza,

Que eu não vou sumir

Pra longe da Natureza?

 

Vim do pó e voltarei

Ao pó ditoso da vida

Que eu aqui passei

Ao lado de D. Marisa.

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

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