quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

A VIDA PASSA POR PROCESSO DORIDO, MAS A FÉ E A ESPERANÇA NOS DEIXA ENALTECIDOS

 


 

Mário Querino 12/01/2023

Hoje, eu recebi a nota

Que me deixou atento,

Pois faleceu D. Elenita,

Mulher que no tempo

 

Em que eu cheguei sim,

Louco, sujo, com fome,

Descalço e maltrapilho,

Sem feição de homem,

 

Na sua casa. Ora, lá eu

Cheguei e me apareci

Na porta da cozinha.

Daí D. Elenita ao sentir

 

Minha presença disse:

“É o Zinho!” Chorando

De compaixão, foi logo

Então, me mandando

 

Entrar na cozinha sim.

Daí então, D. Elenita,

Pegou roupa, calçado

E duma forma bonita,

 

Me mandou tomar sim

Um banho para depois

Botar na mesa o feijão  

Com macarrão, arroz

 

E frango cozido. Comi

Pouco como homem

Que vive nesta Terra

Ultrapassado de fome.

 

Chegando Sr. Everaldo,

O seu terno marido,

Me levou ao Hospital,

E atordoado e ferido,

 

Eu fui consultado sim,

E daí por diante tia

Nininha e D. Elenita

Passavam o seu dia

 

Comigo nos hospitais,

A fim de me verem feliz

Neste planeta Terra,

Mormente no país

 

Intitulado Brasil. Hoje,

Lágrimas já rolam sim

No meu rosto, porque

D. Elenita para mim

 

Foi mãe em São Paulo.

Por isso quero enviar

Na poesia aos parentes

E amigos o meu falar

 

De todo o coração sim,

Pois se eu naquela era

Não fosse reconhecido

Por D. Elenita, na Terra

 

Eu não existiria mais.

Por isso D. Elenita

Merece uma poesia

Do Poeta que já fica

 

Chorando de saudades,

E se eu choro por que

Eu amei essa senhora

Que salvou meu viver

 

Quando não via mais

Nenhuma solução.

Porém, Deus cintilou

A sua casa e o portão

 

Ficou aberto na hora

Em que eu cheguei

E entrei sem noção,

E na cozinha encontrei

 

D. Elenita, que tomou

Um grande susto sim.

Ninguém esperava não,

Alguém nem por mim.

 

Mas D. Elenita foi sim,

Uma Mulher forte,

Corajosa e caridosa,

Por causa dela a Morte

 

Não me tragou na era

Em que eu cheguei sim,

Muito louco na cidade

De São Paulo, a fim  

 

De encontrar o saber

Que só me fez na vida

Perambular pelas ruas

Até achar a D. Marisa.

 

Graças ao Senhor Deus,

Que D. Elenita morreu

Já sabendo bem que

Está ditoso o viver meu

 

Ao lado de D. Marisa

E toda a minha família.

Então, que Jesus Cristo

Ilumine a sua trilha

 

Até chegar à Eternidade

E ficar com Jesus Cristo.

Eu espero lhe encontrar

Quando partir do Distrito.  

 

Mário Querino – Poeta de Deus     

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A MINHA MÃE DIZIA: “O DONO DO CAVALO ANDA NA GARUPA”

    Mário Querino 07/05/2024 Ora, tem gente que Já se abusa com tudo Que existe no Planeta Terra sim, sobretudo   Dos insetos...