domingo, 9 de junho de 2019

BOM É SEMEAR CHORANDO E COLHER COM ALEGRIA, ASSIM PENSA UM JOVEM INTELIGENTE E SABIDO NESTES ÚLTIMOS DIAS QUEM NOS RESTAM

Poeta Mário Querino 09/06/2019



Tem gente que trabalha
Dia, noite, feriado,
Sábado, domingo
E dia santo, é criticado


Por ser assim na Terra.
Mas quando seu fruto
Já está bem maduro,
Se juntam em grupos,


Começam a comentar:
“O cara tem patrimônio
Incompatível sua renda.”
Daí então o seu sonho


Vai de água abaixo sim,
Por ser cobiçado e ter
Que prestar contas
De tudo que pôde obter


Durante toda a sua vida.
Mas ninguém se lembra
Que comprou à prazo
Nas lojas. Cara, entenda,


O amigo trabalhou sem
Usufruir dessa curtição,
Sem usar nenhum luxo,
Já foi vítima de gozação,


Foi taxado como besta,  
Um louco e Pão-duro.
Hoje, ficam objurgando
Só por que já tem fruto


Maduro na roça do cara
Que sempre sonhou,
Já acham incompatível
O que na vida ganhou?


Isso não existe, quem
Fizer empreendimento,
Deus multiplicará sim.
No meu entendimento,


Melhor é o final da vida
Do que o começo.
O avô de D. Maria José,
Senhor de bom apreço,


Falava assim para nós:
“Juntem algo na vida
Enquanto tiverem dentes,
Pra comer com as gengivas.”


Deus também já disse:
“Se você não juntou
Nada quando era jovem,
Agora que quer?” Estou


Notando neste texto
Algo que traz boa lição
Para mim nesta Terra,
E já aplico no coração.


Claro, o mundo oferece
Muitas coisas boas,
Visivelmente na vida
De muitas pessoas,


Porém o tempo passa
Como uma bala de fuzil,
E ninguém lhe percebe
No Território do Brasil


E nem neste Planeta,
Intitulado Terra.
Mas como não sou tolo
Neste bom pé de serra,


Fico apenas analisando
O subir e o descer
Dos amigos e amigas
Que visam esse prazer,


Tendo outras coisas
Que futuramente trará
A vida de tranquilidade
A qual esse povo verá


E comentará também
Assim: “Não é compatível
O que esse cara possui
Com a renda.” É terrível,


Mas vão ter que engolir,
Ainda se esquecendo
De seu passado de luta,
Quando andava vivendo


Trabalhando no sábado,
Domingo, dia-santo,
Feriado, dia e noite sim,
Sem nenhum descanso.


Agora, já sem os dentes,
Está comendo numa boa,
Pois antes podia comer
De tudo e viver à-toa.


Mas chegando a velhice,
Tem que ter comidas
Especiais, agasalhos
Bons, amigos e amigas,


Um abrigo que lhe dê
Alegria e seja seguro.
A vantagem do jovem
Sábio é ter no futuro


Fruto com abastança
E terminar os seus dias
De vida aqui na Terra,
Com sucesso e alegria.


Obviamente Deus está
De braços abertos,
Para o receber no Céu
Por ter andando certo,


Resistindo as propinas
Que o inimigo Capeta,
Sempre lhe oferecia
Neste tão vasto Planeta,


Como algo importante
Para a vida ter “brilho”.
O besta não nota que
A Morte está no trilho,


Já esperando no final.
Deus envia um Profeta
Para lhe avisar que
A Morte já está nessa


Trilha, e quer lhe tragar.
Contudo o besta vai,
Pois a coisa é atraente
E mil maravilhas traz


Para a sua boa curtição,
Aparentemente boa,
Porém na sua velhice,
Se acha um cara à-toa.


E nada esse povo pode
Fazer para lhe deixar
Bem com a sua vida
Que, fruiu sem pensar


Achando que o tempo
Não passava no Brasil
Como uma bala
Lançada por um fuzil,


Não passava no mundo
Como o vento na Terra.
Como não sou besta,
Vejo isso no pé de serra,


Intitulado Bananeiras.
É bom juntar na vida
Quando se tem dentes,
E comer com as gengivas.


Assim nos dizia o avô
De D. Maria José,
E o Senhor nosso Deus,
Mas ande como quiser.


Mário Querino – Poeta de Deus

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