domingo, 14 de abril de 2013

A JUSTIÇA DEVE REINAR ENTRE TODOS SEM EXCEÇÃO

Poeta Mário Querino 14/04/2013



Numa determinada Empresa
Havia um servente sabido,
Trabalhava com gentileza
E contente com os amigos.


Todo dia ele assinava feliz
O livro de ponto no setor,
Cometer falta nunca quis
Porém, um dia ele faltou.


O secretário anotou sim,
Sua falta com muita razão.
Claro, ele não achou ruim,
Viu que é uma obrigação


De seu colega secretário.
Pois jamais poderia anotar
A presença no seu diário
De quem não foi trabalhar.


Depois de alguns tempos,
Seu chefe faltou também.
E chegou ao conhecimento
Do servente e de alguém


Que também não apareceu
Na Empresa para trabalhar.
Então o servente percebeu
E pensou: “Eu vou observar


Se este secretário anotou
Sua falta ou deixou assinar
Como se estivesse no setor,
Para depois eu reivindicar.”


Quando o servente analisou
O livro de ponto estava sim,
A assinatura de quem faltou.
O colega servente acha ruim


E vai reivindicar seus direitos.
Então falou para o secretário:
“Você deve lidar de outro jeito,
Fazer justiça em seu Diário.


Por que quando eu não pude vir
Você registrou a minha ausência,
E o chefe ficou 2 dias longe daqui
E está registrado a sua presença?


Você deveria citar o motivo,
Como cita o meu quando trago
Um atestado médico, amigo,
Todos nós somos empregados


E temos os mesmos direitos.
Por que você não faz justiça?
Como o chefe assinou deste jeito
Se ele esteve em cidade longínqua?


Eu que ganho só um pouco amigo,
Você coloca a falta para diminuir,
Mas ao chefe... Você tem escondido
Com medo de ele lhe demitir.”


Quem comete a injustiça merece
O sofrimento das consequências.
Registe a falta de quem não aparece
E justifique o motivo da ausência.


Mário Querino – Poeta de Deus 

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