quarta-feira, 27 de novembro de 2019

NUNCA PROCURE NASCER SOMENTE QUANDO PENSAR EM MORRER, POIS NÃO TERÁ CHANCE MAIS NÃO, É MUITA TERRA SOBRE O CAIXÃO ONDE ESTÁ O CORPO PRESO

Poeta Mário Querino 27/11/2019



Chegando ao 58 anos,
Daqui a uns 135 dias,
No cantinho baiano,
Já espero com Alegria,


Paz, Amor e Acuidade.
Fui, sou e sempre serei
Assim na Comunidade,
Ainda louco, não mudei


O meu procedimento,
Quer dizer, obrei mal.
Pois meu pensamento
Há controle espiritual,


Mesmo eu tendo sim,
Almejo de fazer algo
Que o povo ache ruim,
Sou logo controlado.


Alguém pode indagar:
“Como você consegue
Viver assim neste lugar,
Que o povo já percebe


Que você é um cara
Completamente fora
De tudo, e não declara
O seu viver até agora,


Para ninguém da terra
Intitulada Bananeiras,
Seu amado pé de serra
Onde fica a vida inteira


Controlado e resistindo
Todo tipo de maldade?”
O que o Mário Querino
Deve com sinceridade


Objetar para alguém?
Certamente, só isto:
O nascer de novo tem
A vida em Jesus Cristo,


E não sou besta não,
Para eu esperar nascer
Quando num caixão
O povo daqui me ver


E após me levar sim
Ao Cemitério da Paz,
Onde jogarão em mim
Terra, que nunca mais


Terei chance de voltar.
Pois minha mãe dizia:
7 palmos vão cavar
Para pôr entre agonia


O seu corpo dentro
Do inevitável caixão,
Jogarão com lamentos
Terra, e não terás não,


Mais chance de o povo
Lhe ver mais na Terra.
Deves nascer de novo
Neste bom pé de serra,


Antes de chegares lá
Dentro da sepultura,
Pois dela, nunca sairás.”
Indaguei: Ó criatura,


Como eu nascer aqui,
Se já estou nascido?
Ora, minha mãe sorrir,
E após o seu sorriso,


Falou com sabedoria,
Embora, sendo mulher
Analfabeta: “Um dia,
Eu sei, Jesus de Nazaré


Lhe preencherá sim
Do Espírito Santo,
E tintim por tintim,
Verás o quanto


É bom nascer antes
De lhe porem na cova.
Porque lá há bastante
Terra, e não tem nova


Vida, serás apenas pó.
Então, trabalhes, fruas
Do fruto melhor
Porque esta vida sua


É para viver contente  
Todos os dias na Terra,
Pra que velho doente
Ter neste pé de serra


Grana presa no Banco
E passar necessidade,
Ver algo com encanto,
Morrendo de vontade


E não ter, só para dizer:
“Eu tenho R$ X, sou
O cara cheio de prazer!”
E o Espírito do Senhor,


Lhe dizendo: “Ó cara,
Nasças agora em Paz,
Enquanto tens fala,
Ouve, vê, cheira e faz


Alguma coisa boa sim,
Porque ao morrer,
Tudo chegará ao fim,
Na outra vida, você


Não vai precisar não,
De nada disso da Terra.
Frua do que o coração
Almeja no pé de serra.


Senão, todo o teu labor
Será inútil, passou fome,
De carestia reclamou
E deixará para homens


Que nunca esquentou
A sua própria cabeça,
Para possuir com labor
Algo de bom no Planeta.


E já deixará tudo isso,
Para quem te chamou
De morto de fome...
Mas para esse ralou...


Mário Querino – Poeta de Deus  
  

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