JAMAIS TENTE COMPRAR A JUSTIÇA

Mário Querino - Poeta de Deus -Distrito de Bananeiras 15/03/2013

Em volta da gente tem

Quem julga com razão,

E ser julgado também

Se errar contra a nação.

Não só por um boato

Julguemos todo mundo.

Tem que saber do fato

Sem ciúme profundo.

Deus nos dá inteligência

Para vermos a realidade,

Caneta é uma veemência,

O sábio usa com vontade.

Nesta era há computador

Que facilita a comunicação,

E quem se informatizou

Digita o que sai do coração,

Copia o que é interessante

Nem que seja para julgar.

Não é de agora, é de antes,

Então jamais vou ignorar.

A palavra deve ser respeitada

E analisada com convicção.

Para que, quando for julgada,

Assumir perante a nação.

Tenho cautela ao escrever

Porque sempre penso assim:

Mesmo obrigado a morrer,

Preciso afirmar até ao fim.

Não vou cometer inflação

E depois procurar Advogado

Para tirar minha condenação,

Se pagar eu seja obrigado.

Ninguém comete erro inocente,

Antes sabe as consequências.

Então jamais fico ocultamente,

Errando cumprirei a sentença.

Se eu tentar comprar a Justiça,

E conseguir ser absolvido,

Todo mundo esperando fica

Outro crime por mim surgido.

Então vamos parar e pensar

Antes de fazermos a inflação,

Depois não adianta chorar

E querer correr atrás da razão.

Quem comete um erro e vai

Procurar um bom Advogado,

Está ciente até de mais

Que de fato fez algo errado.

Então deve ser punido

E passar o tempo determinado.

Pode ser o melhor amigo

Ou um dos filhos mais amado.

Mário Querino – Poeta de Deus 

Poeta Mário Querino