sábado, 2 de março de 2013

NEM TUDO QUE É VELHO NÓS DEVEMOS LEVAR AO LIXÃO





Hoje fui ao fundo do quintal
Da casa de meu querido pai,
Vi um guarda-louça bem mal
No lixo por não prestar mais.






Como sou inteligente, eu pedi
Para restaurar e pôr em casa,
Realmente, sem nimbo recebi
A velha peça que não prestava.






Então comecei a serrar daqui,
Puxando dum lado para outro,
E empurrando sem deixar cair,
Obviamente com muito gosto.






Quando já quase todo serrado,
Trouxe para o meio do quintal,
Para poder serrar o outro lado
E deixar o seu tamanho ideal.






Já depois de todo bem serrado,
Eu pus a peça na posição certa,
É óbvio, todo bem amarrado,
Sem ficar com as portas abertas.






Então o levei para a minha casa,
Onde procurei fazer a limpeza,
Do guarda-louça que precisava
Ficar numa cozinha de princesa.






Daí procurei um alumínio grosso
Para fazer o suporte bem seguro
E D. Maria José ter o bom gosto,
E cofiar no sustento do parafuso.






Depois do suporte já bem feito,
Fixei em seu lugar apropriado,
Certamente eu fiz bem direito
Para depois não ser desabado.






O velho guarda-louça pôde ser
Um lindo e charmoso paneleiro.
Por isso o Poeta tem o prazer
De mostrar ao mundo inteiro.






De fato ficou novinho e bonito
Parecendo que veio da fábrica,
A ponto dos amigos do Distrito
Ficarem cheios de gosto e graça.






Agora D. Maria José começa pôr
Com carinho e gosto os objetos,
Obviamente na parte superior,
Quer dizer, no lugar mais certo.






Assim foi a restauração da peça
Que já estava indo para o lixão.
Como sou um inteligente Poeta,
Salvei-a com amor e satisfação.


Mário Querino – Poeta de Deus 


Poeta Mário Querino 

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