terça-feira, 2 de outubro de 2018

QUEM DISSE QUE PORCO ACEITA A SUJEIRA QUE SERES HUMANOS FAZEM E USAM O SEU NOME?

Poeta Mário Querino 02/10/2018



Um senhor ia ao trabalho,
Obviamente arrumado.
Uma senhora de idade
Lhe disse: “Estás animado


E muito bonito, graças
Ao Senhor nosso Deus.”
O senhor respondeu sim:
“Amém, pelo elogio seu.”


A senhora continuou:
“Parece que vais à festa,
Assim todo elegante.”
O senhor analisou essa


Conversa e respondeu:
“Não. Eu vou trabalhar,
Mas se eu fosse à festa,
Eu não iria me arrumar.


Iria beber, dançar, suar
E até cair no chão,
Vomitando, e em fim,
Com o cheiro de barrão.


Deus deixou a bebida,
Comida, dança, suor,
Vômito, mijo, e festa
Para a vida ser melhor,


Mas tudo com limite.
Porém o ser humano
Quer exagerar na dose.”
Claro, o porco achando


Ruim, o senhor citando
Seu nome na história,
Que não tem nada a ver
Com a fraca memória


Da pessoa que não tem
Controle numa festa.
Invés de estar curtindo,
Vai beber e fazer essa


Besteira que nem porco
Faz na sua moradia.
Isso é a pura realidade
Que este povo aprecia.


Eu tiro o chapéu sim,
Para o senhor inteligente
E para a senhora ditosa
Que elogiou contente


A elegância do senhor,
Que ia trabalhar feliz
E repleto de bom ânimo
Nesse cantinho do pais.


Também tiro o chapéu
Para o amigo barrão,
Que revidou muito bem
Contra essa comparação.


Pois porco não tem não,
Nada a ver com bêbado,
Que fica nessa situação:
Mijado e vomitado cedo,


Sem querer que ficasse
Durante uma boa festa.
Porco não gosta de ver
O nome numa vida desta...


Mário Querino – Poeta de Deus 

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