quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O JUSTO CONFIA EM DEUS

Poeta Mário Querino 03/10/2012 



Você que habita ao amparo do Altíssimo,
E vive a sombra do Onipotente,
Diga a Javé: “Meu refúgio, minha fortaleza,
Meu Deus, eu confio em ti!”
Ele livrará você do laço do caçador,
E da peste destruidora.
Ele o cobrirá com suas penas,
E debaixo de suas asas você se refugiará.
O braço dele é escudo e armadura.
Você não temerá o terror da noite,
Nem a flecha que voa de dia,
Nem a epidemia que caminha nas trevas,
Nem a peste que devasta ao meio-dia.
Caiam mil ao seu lado
E dez mil à sua direita,
A você nada atingirá.
Basta que você olhe com seus próprios olhos,
Para ver o salário dos injustos,
Porque você fez de Javé o seu refúgio
E tomou o Altíssimo como defensor.
A desgraça jamais o atingirá,
E praga nenhuma vai chegar à sua tenda,
Pois ele ordenou aos seus anjos
Que guarde você em seus caminhos.
Eles o levarão nas mãos,
Para que seu pé não tropece numa pedra.
Você caminhará sobre cobras e víboras,
E pisará leões e dragões.
“Eu o livrarei, porque a mim se apegou.
Eu o protegerei, pois conhece o meu nome.
Ele me invocará, e eu responderei.
Na angústia estarei com ele.
Eu o livrarei e glorificarei.
Vou saciá-lo de longos dias
E lhe farei ver a minha salvação”.

Salmo 91

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