segunda-feira, 31 de maio de 2021

QUANDO SOFREMOS JÁ CÔNSCIO DO MOTIVO DA DOR, QUE PADEÇAMOS CALADOS

 


 


A gente diz que é sim,

Inocente ao praticar

Algo errado já cônscio,

Mas, porém, pra mim

 

Não vejo dessa forma.

Pois o Espírito Santo

Já nos adverte quando

Algo é mal, no entanto,

 

Não abrimos mão não,

Ao ouvirmos a voz

Que já nos diz na hora

Em que algo para nós

 

Pode nos trazer dano.

Então, prosseguimos

Com o coração duro,

Mesmo assim ouvindo

 

A voz do Espírito Santo.

Mas quando acontecer,

Achamos que o Senhor

Não tem pena do viver

 

Que nos dá no planeta

Intitulado Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra.

 

Na minha inteligência

Eu já percebo que até

Uma pessoa doida

Tem sim um medo, e é

 

Conhecedora do mal

Que faria na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

Um dia conversei sim,

Com um cara doido,

Claro, ele dizia coisas

Com coisas, mas todo

 

Animado com a vida

Que lhe levava aqui

Neste mundo de Deus.

Ora, eu de tanto ouvi

 

As suas palavras sem

Nenhum sentido aqui

No planeta Terra,

Testá-lo eu logo defini.

 

Então, perguntei para

O doido assim: você

Tem coragem de cair

Neste rio cheio e descer

 

Nadando até ali, cara?

O doido me objetou:

“Sou doido, pra morrer?

Por que não cai o senhor,

 

E desce nadando até lá?”

Então, percebi que tudo

Que fazemos já somos

Cônscio sim, sobretudo

 

De algo que deu errado.

Porém, tendo na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Nosso bom pé de serra,

 

Coração e cabeça duros,

Não damos ouvidos

À voz do Espírito Santo,

Daí temos só prejuízo.

 

Por exemplo: eu tenho

Problema sério no corpo,

Sobretudo no estômago,

Mas trabalho feito louco,

 

Ainda sendo por prazer,

Eu faço algo demasiado.

Por isso eu quase morri,

Dessa noite de sábado

 

Até à tarde do domingo.

Mas será que eu não

Sabia que iria acontecer,

Por cabeça e coração

 

Duros que tenho aqui

No planeta Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra?

 

Ora, eu já estou velho,

E não preciso trabalhar

Tanto do jeito que eu

Lido, jamais vou enricar.

 

Quando eu era jovem,

Não obtive quase nada,

Agora depois de velho

Com as pernas cansadas,

 

Vou correr atrás disso

Ou daquilo? Se fiquei

Doente, porque eu quis,

Então, de nada reclamei.

 

E se eu morresse, seria

Eu o culpado, não a lida

Que preciso ter todo

Dia ao lado de Marisa.

 

Ora, devo fazer de tudo,

Mas nem tudo é mais

Pro meu corpo tolerar,

Assim, o Cemitério da Paz

 

Já me espera contente

Para eu permanecer sim,

Feito pó ao lado do povo

Que já foi antes de mim.

 

Então, se eu quiser viver

Mais uns dias de vida,

Eu devo ouvir a Mulher

Intitulada Marisa,

 

Já usada pelo Espírito

Santo, que me diz:

“Já temos casa, não é

Preciso correr no país

 

Pra aprontar essa casa

De campo na Chácara

Santa Maria.” Então,

Tudo isso com graça

 

Eu escuto da boca sim,

Da Mulher Marisa,

Mas coração e cabeça

Duros, eu sofro na vida.

 

Daí então, não me acho

Um inocente na Terra,

Sobretudo no Distrito,

Meu bom pé de serra.

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

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