domingo, 20 de agosto de 2023

PODEMOS MUDAR OS COSTUMES, PORÉM, A NATUREZA CONTINUA SENDO A MESMA


 

Mário Querino 20/08/2023

Depois da loucura,

Eu fiquei sendo sim,

Um cara que reflete

Tintim por tintim

 

E compreendendo

Que na vida tudo

Faz já parte do ser

Humano, e estudo

 

Na Escola da vida

Para aprender sim,

Que nada é atípico.

Então, para mim

 

O que tem na vida

De gente, também  

Há na vida de aves,

Peixes, insetos e tem

 

Na vida de répteis,

Ainda de vegetais

E tudo que Deus

Fez até os animais.

 

Então, eu vejo que,

Ninguém mudará

A sorte de ninguém,

E ao nascer já está

 

Traçado a natureza

Ou o seu destino,

Assim já raciocina

O Mário Querino.

 

Ora, quando alguém

Passa por uma vida

Implexa, muda sim,

Já tendo boa saída

 

Do caminho do mal  

Para andar fazendo

O bem no Planeta

Terra, eu fico vendo 

 

Que, não é melhora

Da índole, contudo,

É uma vitória vinda

Por ter vencido tudo

 

Que o destino traçou

Desde quando foi

Concebido no ventre

De sua mãe e depois

 

Nasceu no Planeta

Intitulado Terra,

Mormente no meu

Terno pé de serra

 

Titulado Bananeiras,

Lugar onde eu nasci,

Cresci e vivo na boa

Com a Mulher que vi

 

Na minha mocidade

E encarou e encara

Até aqui a loucura

Que tem esse cara,

 

E esse cara sou eu.

Então, não mudei 

Não, minha índole,

Mas por fé passei

 

Pelos obstáculos

Que a vida traça

Para nos tirar sim

A nossa boa graça

 

Que Deus nos dá  

Pra vivermos bem.

Por isso Ele já diz:

“Sê forte e também

 

Corajoso.” Então,

A minha natureza

Não alterou, nem

Virará, com certeza.

 

E por que Querino,

Você agora vive

Diferente na Terra,

Um cara assim livre

 

Das coisas erradas?

Ora, por ser forte

E corajoso pra mim

Vencer até a Morte

 

Que anda na Terra

Me rodeando sim,

Feito um leão com

Fome, e até o fim

 

Ela vai me rodear,

Porém, enquanto

Deus me permitir,

Estarei neste canto

 

Para eu fazer sim

O melhor em prol

Das pessoas que

Também veem o sol

 

Nascer e se pôr

E almejam vencer

Todos os entraves

Que neste viver

 

Nos surgem para

Desanimar a vida

Que temos aqui.

Ora, a D. Marisa

 

Pode confirmar

Melhor do que eu,

Pois ela é sim uma

Mulher de Deus.

 

Porém, na minha

Concepção, Deus

Já deixou tudo que

Há no Planeta meu,

 

Intitulado Terra.

Por isso não levo

Em consideração

Nada que espero

 

Acontecer na vida

Que temos aqui,

Recinto onde eu

Nasci e já cresci,

 

E obviamente já

Estou sendo velho,

E continuo na luta

Que ainda quero.

 

Contudo, a minha

Índole continua

Sendo a própria

Do tempo da rua,

 

Quer dizer, quando

Eu vivia muito louco

Sem saber o destino

Por ter juízo pouco.

 

Mas a minha mãe

Falou: “Toma juízo,

Pois a vida é boa,  

Mesmo em perigo.”

 

Daí eu fui procurar

Psicólogo, Psiquiatra

Para me ajudarem,

E voltar minha graça

 

Que tenho direito

De ter nesta vida

Ao lado da Mulher

Titulada D. Marisa.

 

Então, não mudei 

A natureza na Terra,

Sobretudo no meu

Querido pé de serra,

 

E sim, por fé venci

Tudo que me veio

Como um estorvo,

Ora, nisto eu creio.

 

Pois Deus não dá

Mente ruim não,

A ninguém daqui

Do admirável Chão.

 

Agora, inquiro sim:

Por que em 1985

Só tinha 3 pessoas

Loucas no recinto

 

Titulado Bananeiras,

E eu era uma delas,

E hoje em dia, vejo

Pela minha janela

 

A loucura invadindo

A mente das pessoas 

Que me chamavam

De louco numa boa?

 

Ora, no meu tempo,

Não tinha facilidade

Pra Aposentadoria,

Não tinha Faculdade

 

Fácil para Psicólogo

Nem para Psiquiatra.

Porém, hoje em dia,

As pessoas matam,

 

Roubam e fazem

Algo contra o público,

Depois são provadas

Que houve um surto.

 

Daí vêm os recursos,

Não para voltar não,

Ao normal, mas para

Ficarem sobre o Chão

 

Sem poderem ralar,

Porém, com o direito

De contraírem Família,

Guiarem moto satisfeitos,

 

E até carro dirigem sim.

Eu como um analista

Louco, não entendo

Um louco Motorista,

 

Porque nem todo

Normal tem a noção

De guiar uma moto

Ou outra condução.

 

Ora, hoje em dia, já

Virou pandemia

Essa tal de loucura,

Que há hoje em dia. 

 

E como saber se é

De fato uma pessoa

Louca? É fácil, tire

De sua mão na boa

 

O seu bom celular

E mande algo fazer

Para edificar a vida,

E o Mundo vai ver

 

Que a loucura pode

Ser sim passageira,

Sobretudo aqui em

Minhas Bananeiras.

 

Por que escreves

Dessa forma amigo

Mário Querino?

Porque perdi o juízo

 

E procurei ajuda

Antes de eu visar

Uma Aposentadoria

Pra não trabalhar.

 

E graças ao Senhor

Meu Santo Deus,

Que já estou com

61 anos e os meus

 

Dias são de trabalho,

Dia e noite, noite e dia,

E vá pro Inferno sim,

A Loucura. Eu sentia

 

Na minha vida algo

Que me trazia sim,

Preconceito, porém,

Hoje em dia, pra mim

 

Tudo é normal, ora,

É a gente que bota

Na cabeça ilusões

E fecha a boa Porta

 

Pra não sair de casa,

E ficar acessando

Celular, horas, dias

E durante os anos

 

Que resta viver sim

No Planeta Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra

 

Titulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E vivo para trabalhar

Com a Mulher que vi

 

Em 1982, e com ela

Eu me casei em 1988,

E até hoje estamos

Unidos de bom gosto.

 

Por que, ó Querino,

Até aqui não deu

Nenhum problema?

O que redarguir eu?

 

Ora, somente isso:

Porque somos sim,

Doidos de verdade,

Ela cuida de mim

 

Eu faço tudo por ela

E Deus dá o Melhor:

Correria do trabalho

Pra termos ao redor

 

De nossa singela casa

Um bonito jardim,

Onde existem flores

Pra ela e para mim.

 

Ora, não deixa de ter

Os espinhos também,

Porém, a gente cuida

Delas muito bem.

 

Flores sem espinhos

Não trazem beleza

Nem boa segurança.

A nossa natureza

 

Não mudou nem vai

Mudar, a gente quem

Deve fazer o melhor

Ou procurar alguém

 

Para fazer algo sim

Por nós, quando

Precisarmos aqui

Durante esses anos  

 

Que vamos viver

No Planeta Terra,

Sobretudo no meu

Amado pé de serra

 

Titulado Bananeiras,

Onde nasci, cresci

E vivo com D. Marisa

Bem satisfeito aqui.

 

Mário Querino – Poeta de Deus    

 

“Não vos iludais, de Deus não se zomba; o que alguém tiver semeado, é isso que vai colher.” (Gl 6, 7)

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