quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

QUEM NÃO PRECISA DE DINHEIRO? E QUEM SABE USÁ-LO?

Poeta Mário Querino 20/02/2019



Hoje, quarta-feira, dia
Dum trabalho artífice
Que farei no Distrito,
Contente e não triste.


Meu objetivo é fazer
Essa ação com amor,
Para ver meu Distrito
Repleto de esplendor.


Não me importa não,
Que seja fora do setor.
Farei porque eu gosto
De ver com esplendor


Este meu lugarejo sim.
Claro, troquei a paixão
Pelo verdadeiro amor,
Então, faço de coração


Todas as minhas obras
Neste amado Distrito.
Olvido o tempo e custo,
E almejo deixar bonito.


Nunca fui de fazer algo
Inquieto e rezingando
Por isso ou por aquilo
Neste cantinho baiano.


Claro, faço o que posso,
Se eu não puder fazer,
Não ficarei fingindo,
Só visando algo receber.


Mas sou muito homem
Pra indicar competente,
E ainda recomendar.
Fui criança, adolescente,


Jovem e já estou sendo
Velho, mas consciente
De tudo que eu quero
Fazer para esta gente.


Não viso só o dinheiro,
Claro, eu preciso dele,
Porém, se eu pudesse
Me manter sem ele,


Pouco pra ele eu ligava.
Porque ele não é amigo,
Ele não gosta da gente,
Ele chega com o sorriso,


Porém, quando a gente
Nele pega, ele escapa,
A gente fica rezingando
De fato, todo sem graça.


Alguém vivia rezingando
Por que não tinha grana,
Porém, um dia auferiu
E passou uma semana


Sem comer, sem dormir
E muito preocupado.
Pois guardava o dinheiro
Receando ser roubado.


Ora, colocava num lugar,
Retirava e botava sim,
Em outro canto. Todavia,
Em todo lugar era ruim.


Daí ele pegou o dinheiro
Fez um monte enorme
E nervoso disse assim:
“Ora, a gente não dorme,


Não come, não sai mais
E vive assim preocupado
Por causa deste infeliz!
Eu não vivia no passado


Com esta preocupação,
E agora, por causa sua,
Não durmo, não como
Nem ando mais na rua.


Eu sei o que vou fazer!”
Daí pegou um fósforos,
Botou fogo no dinheiro,
Pra ele foi bom negócio,


Pois evitou a depressão,
Voltou a sua liberdade
Para dormir, comer
E andar bem na cidade.


Agora, eu indago assim:
Para que serve 1 milhão
Grudado num Banco,  
E o cara numa vil prisão?


Sem mais caráter, moral
E sem mais crédito?
O cara queimou a grana,
Pra ele foi um sucesso.


Alguém pode fazer julgo,
Comentar que era louco,
Mas loucura é ter grana
No domínio dos outros.


Mário Querino – Poeta de Deus

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