quinta-feira, 26 de agosto de 2021

RECORDANDO O PASSADO, MAS SEM QUERER VOLTAR

 

Praça da Igreja  26/08/2021


Hoje, eu me lembrei

De meu velho pai,

Pois era apaixonado

E ouvia até demais

 

Carlos André, e isso

Fazia meu pai tomar

Todas, claro, uísque,

Quando ficava no Bar.

 

Então, sentindo falta

Do meu velho pai,

Liguei o computador

E ouço triste demais

 

Canções que o meu

Pai ouvia tomando

Uísque no domingo,

No cantinho baiano

 

Titulado Bananeiras,

Meu bom pé de serra

Onde nasci, cresci

E herdei a sua terra.

 

Claro, estou ouvindo

Carlos André, mas não

Tomo uísque, porque

A minha boa paixão

 

É controlada e sabe

Que a minha vida

É somente votada

Pra Mulher Marisa.

 

Contudo, ouço sim,

Carlos André, triste

E apaixonado, mas

Sem tomar uísque

 

Como tomava meu

Pai quando ficava

No Bar vendendo

Para quem tomava.

 

Certamente, eu até

Completar 14 anos,

Eu também vendia

No cantinho baiano

 

Cachaça pra turma

No Bar de meu pai.

Mas, porém, todavia,

Procurei algo mais

 

Que me fizesse feliz,

É óbvio, fui estudar

E essa paixão se foi

Quando deixei o Bar

 

De meu querido pai

Que tomava uísque

Todo dia de domingo.

Hoje já ouço triste

 

As canções de Carlos

André, não por vida

Solitária, e sim, falta

De meu pai. A Marisa

 

Já é a Mulher ideal

Pra manter a paixão

Que eu tenho agora

No fundo do coração.

 

Então, hoje, escrevo

Esta apaixonada

Poesia, ouvindo sim

Canções passadas

 

Do tempo de meu pai

Antônio Pereira,

Que tomava uísque

Aqui em Bananeiras.

 

Sinceramente, eu

Gosto de canções sim,

Assim apaixonadas.

Ora, isto para mim,

 

É uma reminiscência

Que vive e viverá

Enquanto eu for vivo

E contemplar o Bar

 

Que já foi de meu pai

Antônio Pereira,

Quando ele era vivo

Aqui em Bananeiras.

 

Mário Querino – Poeta de Deus


Mário Querino 

   

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