sexta-feira, 11 de novembro de 2022

NÃO É PRA TODOS, ACREDITAR NO AMOR

 


 

Mário Querino 11/11/2022

Alguém inquiriu assim:

“Acreditas em amor?”

O que eu responder?

Ora, para você eu vou

 

Exibir com a convicção:

Se eu não acreditasse,

Teria tudo que tenho,

Mesmo sem destaque?

 

Sabes porque eu ralo

Dia e noite, noite e dia,

Usando o que aufiro

Na Chácara Santa Maria?

 

Porque tenho sim amor

Pela Mulher, D. Marisa.

Se tenho amor por ela,

É por acreditar na vida

 

Que demudou, demuda

E espero demudar

A cada dia mais sim,

Para eu viver pra amar.

 

Mesmo assim, eu não

Vou forçar a D. Marisa

Acreditar no amor,

Cada vida é uma vida.

 

Só por ela me aguentar

Do jeito que eu sou,

É por que realmente

Ela acredita no amor.

 

Pois aturar um Homem   

Com este meu perfil,

Não é pra toda Mulher

Que nascera no Brasil.

 

Então, eu acredito sim

No amor que a vida

Oferece ao Homem

Que ama a D. Marisa,

 

E esse Homem sou eu.

Ainda que ela não

Acredite no amor,

Tenho-lhe no coração,

 

Na alma e no espírito.

Quando eu for ao pó,

Irá comigo a multidão

Para me botar melhor

 

Aonde não falarei mal

Dos meus vizinhos,

De parentes e amigos.

Eu ficarei ali sozinho

 

Sem falar e sem ouvir,

Sem saber se D. Marisa

Irá à mesma Dimensão

Depois desta feliz vida.

 

Então, procuro amá-la

Enquanto estou ciente,

Porque depois, nada

Mais cabe não, a gente.

 

Por isso acredito sim

No amor, porém,

A crença é individual,

E não induzo ninguém.

 

Porque o amor é sim,

Um sentimento, e só

Tem esse sentimento

Quem ama. O melhor

 

É eu saber que estou

40 anos nesta vida,

Estático pela Mulher

Intitulada D. Marisa.

 

Ora, não tenho como

Dizer que não acredito

No amor aqui na Terra,

Mormente no Distrito

 

Intitulado Bananeiras,

Onde eu nasci, cresci

E vivo ditoso da vida

Com a Mulher que vi

 

Em 1982, lá na praça

Da Igreja de Santa

Efigênia, dia de Festa,

Dia que havia tantas

 

Adolescentes bonitas,

E bem trajadas sim,

Mas a garota Marisa,

Se apaixonou por mim.

 

Daí colou em mim até

Aqui. Ela não ciumava,

Por ser menina sabida

Que assim já pensava:

 

“Se eu ciumar dele será

Sujeito eu perdê-lo sim,

Porque ele ficará infeliz

E terá receio de mim.

 

Então aguentarei sim,

Firme, se Deus quiser,

Ele será o meu marido

E eu serei sua Mulher.”

 

E entre altos e baixos,

Este amor já nos uniu,

Já estamos sim, velhos

E o amor sempre riu

 

Sim, pra nós dois aqui.

Agora, basta eu e ela,

Abrirmos os olhos

E contemplar da janela

 

Este jardim com flores:

Sorrisos e margaridas.

Então acredito no amor

Entre eu e a D. Marisa.

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

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