quarta-feira, 30 de novembro de 2022

COMO AGIU O VENTO NA CHÁCARA SANTA MARIA?

 


 


Eu, Mário Querino fiz

Um levantamento

Do que fez no cajueiro

Ontem o forte vento.

 

Foi mais de uma hora

De vento aqui, a ponto

De deixar o cajueiro

Deitado e assim tonto.





Ora, nosso pé de pequi

Também ficou deitado,

Mais está muito bem,

Deixaremos levantado,

 

Claro, preso na estaca.

Pois ele não foi torcido

E nenhuma raiz partiu,

Então, não está ferido.





Nosso lindo pé de jaca

Sofreu na asa do vento,

Mas só algumas galhas

Tiveram sim ferimento.

 

Por isso ele não está

Muito mal, está bem,

Para reagir novamente

Outro vento que vem.





Nosso pé de jamelão

Ficou todo amassado,

Porém, nenhum galho

Dele foi não, fraturado.

 

Então há possibilidade

De resistência na vida,

Onde nós cuidamos,

Mormente D. Marisa.





Um bom pé de banana,

Foi quebrado no meio,

Esse trouxe uma perda

Do seu cacho, eu creio

 

Que o fruto não servirá

Para o aproveitamento,

Pois ainda está novinho

E derribado pelo vento.





O pé de cana ficou sim,

Jogado no Chão, pra ele

Não há mais jeito não,

Nem dá para fruir dele.

 

Porque ele ainda não

Tem o caule suficiente

Para a gente mordê-lo

Com uns bons dentes.





Também, o vento foi

Forte o tempo inteiro,

A ponto de derribar

No caminho licuriziero,

 

Que precisa do serviço

Público, para retirar

O obstáculo do meio,

Pra feliz o povo passar.





Ainda o vento mexeu

Em 2 telhas da cozinha,

Não culpo o vento não,

É sim, culpa minha,

 

Porque eu não coloquei

A massa para grudar,

E o amigo vento veio

Forte para me orientar.







Alguém pode inquirir:

“E na sua casa, não foi

Nada atingido ontem

Pelo vento?” Nós dois,

 

Eu digo, eu e D. Marisa,

Construímos em nome

De Jesus Cristo, na Rocha.

Ela gritou, e eu, Homem,





Falei: a senhora está sim

Com um Homem, então,

Se acalme, nada de mais

No cantinho do sertão.

 

Alguém pode perguntar:

“E o prejuízo?” Eu objeto:

Tudo é sim da Natureza,

Ela faz tudo com sucesso,





Não vejo como prejuízo,

Pois nada daqui é meu,

Apenas administro sim,

Por amor a Obra de Deus.

 

Então, não tive aqui não,

Nenhum prejuízo,

Pois nada daqui é meu,

Ó meus amados amigos.

 

Mário Querino – Poeta de Deus


Mário Querino 30/11/2022


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