sábado, 30 de janeiro de 2021

O SER HUMANO QUE PISOU NUM PILÃO, BEBEU ÁGUA NUM CHOCALHO E COLHER DE PAU BATEU NA CABEÇA, TEM PALAVRA SEGURA PARA O PESSOAL

 

Mário Querino 30/01/2021


 

Agora, parei um pouco

Para voltar ao passado,

O qual me trouxe sim,

Algo bom e engraçado.

 

Ora, a Ciência ou ainda

A nossa Superstição,

Era tão pueril na Terra

Que hoje meu coração

 

Fica achando que algo

No passado era melhor,

Quer dizer na intuição

Poética ao meu arredor.

 

A Ciência ou Superstição

Que utilizaram em mim,

Foi bater a colher de pau

Na minha cabeça, assim,

 

Fiquei um conversador,

Pois até aos 18 anos,

Eu era gago até demais

Neste cantinho baiano.

 

Outra Ciência ou ainda

Uma boa Superstição,

Era pegar uma criança

E fazê-la pisar no pilão,

 

Pra que ela caminhasse,

Caso chegasse a idade

E ela não conseguisse

Andar sozinha. Verdade

 

Ou engano, essa coisa

Funcionava muito bem,

Pois era por meio da fé

Que hoje já não se tem

 

Por aparecerem estudos

Bem mais profundos,

Os quais modificaram

Essa Ciência no mundo,

 

Ou essa boa Superstição.

E havia outras ciências

Ou outras superstições

Que a gente já dispensa.

 

Era muito engraçado

Quando um parente

Chegava em casa para

Bater colher na gente.

 

Porém, tinha um sigilo,

A gente não podia saber

Pra não tirar a simpatia,

E o milagre acontecer.

 

Não sei se foi a Ciência

Ou foi essa Superstição,

Só sei dizer que a colher

Batida na minha cabeça

E água me dada com fé

 

Num chocalho, fizeram

Eu ser assim um falador,

Por tudo isso agradeço

A Deus, nosso Senhor,

 

E também aos parentes

Que tiveram essa fé

De me darem essa água

No chocalho e com colher

 

Deram na minha cabeça.

Porém, hoje em dia,

Há sim, outras maneiras

Ou outra Sabedoria.

 

Mas o mundo continua

Composto de tudo.

E cada dia a fé em algo,

Por brotarem estudos

 

Pra mostrar a verdade

Ou rejeitar a Sabedoria,

Ciência ou Superstição,

Vejo que hoje em dia,

 

O povo sabe sim, falar

Bem melhor, porém

Segurança não existe

No que diz também.

 

Pela manhã fala algo,

À tarde alguém sopra,

E a noite desfaz tudo,

E ninguém disso gosta.

 

Antigamente, quando

Um rei falava, estava

Falado, ainda vendo

A Morte, não voltava

 

A sua palavra por nada.

Sabem por que irmãos?

Porque os parentes

Lhe pisavam no pilão

 

E lhe batiam com colher

De pau na cabeça.

Contudo, hoje em dia,

Vemos neste planeta

 

Homens já sem palavra,

E no porvir será pior.

Porque a Justiça está

Hoje vivendo ao arredor

 

E manipulada na mente

Do ser humano.

E não é diferente não,

Neste cantinho baiano

 

Intitulado Bananeiras,

Meu bom pé de serra,

Lugar que Deus me dá

O melhor fruto da Terra,

 

Que são: a Paz, o Amor,

A Justiça, a Integridade,

O Respeito, o Caráter,

O Trabalho, a Fidelidade,

 

A Castidade e tudo mais

De bom nesta vida,

Que me leva ao lado sim

Da minha Varoa Marisa.

 

Então, esta é sim uma

Das razões de eu voltar

Ao meu passado e ver

Algo se indo sem parar.

 

Mário Querino – Poeta de Deus  

 

“Meu Senhor, eu não tenho facilidade para falar, nem ontem, nem nunca, nem depois que falaste com teu servo. Minha boca e minha língua são pesadas.” Êxodo 4.10, “Ah, Senhor Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança.”  Jeremias 1.6 (Esses caras beberam água num chocalho, foram pisados num pilão e levado colher de pau na cabeça)

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