quinta-feira, 29 de setembro de 2016

SEGAMOS O QUE PLANTAMOS

Mário Querino - Poeta de Deus 29/09/2016


Esta noite eu me deitei
E peguei no bom sono,
De repente eu sonhei
Num pomar, e o dono


Estava desesperado,
Mesmo assim mandou
Eu ir num cercado,
Segar o que ele plantou.


Quando eu cheguei lá
E entrei no cercado,
Comecei a segar
Maçãs de bom grado.


Porém, entre elas havia
Uma quase estragada,
Mas não perdi a alegria,
As outras superavam.


Eram maçãs de primeira
Que nunca tinha visto
Igual em Bananeiras,
Meu querido Distrito.


Não sei qual o motivo
Que o dono se revoltou,
Correu, correu sem juízo
E alguém ele provocou.


Mas não ocorreu nada
Que chamasse a atenção,
Eu fui para a minha casa
Com as maçãs nas mãos.


A estragada joguei fora
E levei as de qualidade.
Morteiros fora de hora
Toaram na comunidade


E eu me acordei atônito
E solicitei boa inspiração.
Agora feliz eu já conto
Escrito por minhas mãos.


Mário Querino – Poeta de Deus 

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