quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

AINDA QUE SEJA EXCLUÍDO, OBEDEÇA AS NORMAS EXIGIDAS

 


 

Mário Querino 14/12/2022

Hoje, eu tive um sonho

E vou compartilhar sim,

Com todos os amigos

Que quer saber de mim

 

Ou dos meus escritos,

Porque passo o tempo

Escrevendo algo sobre

Os meus pensamentos

 

E boas ações também.

Então, eu sonhei sim,

Na Chácara Santa

Maria, e para mim

 

É sim um bom motivo

Para eu redigir sobre

Algo que sonho aqui,

A minha alma pôde

 

Visitar um bom sítio

E lá ela viu e escutou

Um senhor rico sim,

Que buscou servidor.

 

Daí então esse senhor

Contratou um amigo

Para capinar na roça

De mato sim, crescido,

 

O mato já estava alto.

Ora, o senhor levou

O amigo para ver sim,

Como fazer seu labor.

 

Então o amigo vendo

E ouvindo a orientação

Do patrão, seu senhor,

Com boa fé e atenção,

 

O amigo começou sim

A capinar a sua roça

De bananeiras onde

Tinha sim mandioca,

 

Pés de manga, limão,

Abacate e mais coisas,

Que o senhor plantou,

Mas por ter fala doida,

 

Ficou contrariado sim,

Com o seu servidor,

Por que pra ele disse:

“Capine tudo, por favor,

 

Só deixe as bananeiras

E também a mandioca,

Quero ver bem limpa

Toda esta minha roça.”

 

Daí esse patrão se foi,

Seu servidor começou

A capinar sim o mato,

Logo após encontrou

 

Pequeno pé de manga,

Parou e disse: “E agora,

O que eu vou fazer,

Extrairei e jogarei fora?

 

‘Manda quem pode

E obedece quem tem

Juízo’.” E continuou

O seu trabalho, bem

 

Alegre e tirando tudo

Que na frente aparecia,

Só deixando mandioca

E bananeiras. Vai o dia,

 

E o patrão chegou sim,

E viu a roça já toda

Ou quase toda limpa.

Daí uma tristeza doida

 

Fez esse senhor gritar

No ouvido do servidor:

“Você é doido, amigo,

Por que você arrancou

 

Tudo?” O seu servidor

Respondeu: “Quem

Me mandou arrancar

Foi o senhor também,

 

Pois o senhor mandou

Só deixar a mandioca

E as bananeiras aqui,

Dentro desta sua roça.

 

‘Manda quem pode

E obedece quem tem

Juízo.’ Hoje o senhor

Me acusando vem.”

 

Daí o senhor já irado

Disse: “Vá se embora,

Sem direito a nada!”

O seu amigo implora:

 

Me pague pelo menos

O meu dia trabalhado,

Pois o senhor mandou

E já tenho sim deixado

 

Como o senhor pediu:

‘Só deixe nesta roça

As bananeiras e sim

Também, a mandioca’.”

 

Porém o senhor usou

Um dizer muito duro:

“Você não conhece

Plantas? Você é burro?”

 

O seu amigo servidor

Somente redarguiu:

“Não sei se sou burro,

O senhor quem pediu

 

Pra deixar bananeiras

E também a mandioca,

Se eu deixei algo mais,

Dentro de sua roça,

 

De fato, me considero

Um burro sim,

Mas se eu não deixei,

Fiz o que pediu a mim

 

A minha querida mãe:

“Amarra o burro sim

Na orelha do dono.”

Ora, não culpe a mim,

 

‘Manda quem pode

E obedece que tem

Juízo.’ Se o senhor

Mandou, eu fiz bem

 

O seu trabalho aqui,

Eu vou me embora

Porém pague o dia

Pois ralei até agora.”

 

Ora, às vezes por falta

De vigilância no falar,

A gente toma prejuízo

Sem poder reivindicar.

 

Então, agora, já redijo

Este sonho e posto

Com fé e dedicação,

É disso que eu gosto.

 

Mário Querino – Poeta de Deus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

AMO A D. MARISA, MAS NÃO ME GLORIO, POR QUE A VIDA DÁ SIM, MUITAS VOLTAS NA TERRA

    Mário Querino 09/05/2024 Já depois das 4 horas, Eu abri a janela sim, E vi as árvores sendo Tintim por tintim   Avivadas...