terça-feira, 17 de abril de 2018

QUANDO A INVEJA APARECE O ÓDIO TAMBÉM CRESCE





Num lugar havia uma roça
Que tinha um bom pomar,
Gente de lugar distante
Sempre gostava de visitar.


O pomar era bem cuidado
Por um pobre senhor sim,
Obviamente há vinte anos,
Cuidava tintim por tintim.


No pomar existia plantas
E várias árvores frutíferas.
Todo mundo que visitava
Achava a coisa magnífica.


Certo dia o proprietário
Mudou sim de gerente,
E ele não conhecia a roça
Nem as visitas de gente.


O novo gerente chamou
O senhor que cuidava
Do pomar há vinte anos,
E com ele ali campeava.


Ao rodar toda essa roça,
Esse pomar o gerente viu
E admirando sua beleza,
Muito satisfeito se sentiu,


E obviamente comentou:
“Na verdade, na verdade
Este pomar vai me deixar
Com renome e felicidade.”


Mas todo mundo que ia
Visitar esse lindo pomar,
Gabava só o pobre senhor
Que há tempo ficava lá


Cuidando com fé e amor.
Claro, os seus visitantes
Somente davam elogios
Aquele pobre amante


Do pomar vivente na roça.
Como o novo gerente
Queria que o povo desse
Elogios a ele, descontente


Por não ser bem elogiado,
Começou a ter um ciúme
E ver o pomar com ódio.
Pois o zelador de costume


Era cortês e seus visitantes
Admiravam muito isso.
Como o novo gerente
Não se achou magnífico,


A inveja começou a criar
Pensamentos negativos,
A ponto do novo gerente
Ficar realmente, agressivo.


Daí a sua ideia era cortar
As plantas e as árvores
Que tinha aquele pomar,
Pois eram desagradáveis.


O pobre senhor nada podia
Fazer, pois ele era o gerente,
E poderia destruir o pomar,
A não ser vigiar e orar sempre


Para Deus tocar no coração
E tirar a ideia do gerente,
Ideia que poderia destruir
A beleza de um ambiente


Que há vinte anos existia
E bem zelado por alguém
Que era apaixonado sim,
E a todos ali fazia o bem.

Mário Querino – Poeta de Deus 

Poeta Mário Querino 17/04/2018



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