quinta-feira, 16 de maio de 2019

QUAL A MAIOR DOR DE UM EMPREGADO?

Poeta Mário Querino 16/05/2019



Alguém indagou assim:
“Qual a maior dor
De um empregado?”
O que objetar eu vou?


Claro, é quando ele faz
O seu trabalho forçado
Com medo de sair
E ficar desempregado.


Porém o bom operário
Não fica desamparado,
Porque tudo que ele faz,
Faz contente e animado.


Ele usa estratégia sim,
Pra encontrar melhor
Meio para a obra ficar
Perfeita, e ao redor


Ver o anjo do Senhor,
Realmente, presente.
Claro, o bom operário  
Luta feliz e contente,


Sem medo de perder
O precioso emprego.
Por que ele tem fé
E conhece o segredo


De qualquer patrão
Que contempla sim,
Com gosto o operário
Que labuta até o fim


Do dia, sem rezingar,
Sem algum problema,
Sem a tal preguiça,
E seu patrão entenda


Que labuta por amor
E não só visando  
Grana, obviamente,
Trabalha ganhando.


Ainda querendo sair,
O patrão diz: “Não,
Tu não vais ainda,
Preciso de ti. Então


 Tu vais permanecer,
Acho o seu trabalho
Bom, és criativo e faz
O melhor no atalho,


Sem me exigir nada.
Agora não vais não,
Vou aumentar mais
A sua remuneração.”


O bom operário diz:
“Senhor, não é não,
Por ganhar pouco,
É boa a remuneração,


Porém, já faz 30 anos
Que trabalho aqui
Na firma do senhor,
E sou obrigado sair


Pra deixar uma vaga
Para outra pessoa
Jovem que necessita
De ofício e vive à-toa


Caçando emprego.”
O patrão lhe indaga:
“Tens algum filho
Para assumir a vaga?”


O bom funcionário
Não lida com medo,
Nem com rezingo.
Por isso há emprego.


Ao sair de uma firma
Aufere de seu senhor
A carta de indicação,
Como ótimo lidador.


Mário Querino – Poeta de Deus     


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