domingo, 27 de janeiro de 2019

AO CONTEMPLAR A TERRA, DÁ VONTADE DE DAR TRÉGUA E SER OUTRO SEM ATIVIDADE




Já tenho apreciado
Minha própria vida,
Acho algo diferente
Porque a minha lida


Já me deixa cansado,
Tanto o meu corpo
Como minha mente.
Por isso o meu gosto


Já começa a se deter.
Já vejo que não vale
A pena me esforçar,
Mas que eu não cale


A minha boca não.
Há muitas palavras
Querendo se exibir,
Pois estão privadas.


Mas ao contemplar
A Terra, dá vontade  
De dar trégua e ser
Outro sem atividade.


Mas, ainda preciso
De algo importante
Para ultimar os dias
Na Terra. E avante


Devo seguir com fé.
Mas pelo meu gosto
Daria folga a mente
E também ao corpo.


Pois já vejo a Terra
Sem mais produção,
O Sol impede nascer
Semente no sertão,


A chuva já é escassa,
No rio não tem água
Para abluir as terras
Que são preparadas


Para cultivo de algo
Que dá sustentação
Ao meu pé de serra,
Cantinho do sertão.


Mário Querino – Poeta de Deus

Poeta Mário Querino 27/01/2019


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