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| Poeta Mário Querino 04/01/2019 |
Este mundo moderno
Parece que quer voltar
O tempo da era careta,
Invés de se modernizar,
Já aviva o preconceito,
E não estão pensando
Que o mundo é novo,
Há 4,5 bilhões de anos.
Exemplo: Uma moça
Foi se encontrar sim,
Com o seu namorado,
Contudo, achou ruim,
Porque lhe viu de azul,
Ele também não quis
Ficar com a sua amada,
Pois ela estava infeliz
Com roupa cor-de-rosa.
Daí o mau preconceito,
Fez a moça e o rapaz
Perder o devido direito
De se amarem num dia
De Céu azul, que era
Combinado só com ele
E não com ela na terra
Onde só tinha direito
De se relacionar sim,
Com a cor-de-rosa,
Que para ele era ruim.
Daí ela passou a viver
Só entre as moças
Que se vestiam assim
Com a cor da roupa
Que ela então usava.
Ela começou a gostar
De uma amiga sim,
Perdendo seu gostar
Por rapaz. Então ficou
Amando a sua amiga,
Que usava cor-de-rosa,
Gosto da mãe querida.
O rapaz também foi
Ficar com os outros
Que usavam cor azul,
Daí teve o bom gosto
Entre os rapazes que
Havia o azul na roupa.
Então perdeu o gosto
De amar uma moça
Que usava cor-de-rosa.
Daí ele se apaixonou
Por um coleguinha sim,
Pois o pai lhe motivou
Que cor-de-rosa é sim,
Para mulher e o azul
É para homem. Pensa
O Poeta de Pindobaçu:
“A cor não tira a moral,
É coisa preconceituosa.
Se a esposa pintar sim,
A casa de cor-de-rosa,
O seu marido não entra?
Se ele pintar a cozinha
De azul, a sua esposa
Vai cozinhar na vizinha?
Vejo que, quanto mais
Aumenta os estudos
E conhecimento aqui,
Eu noto mais absurdo.
Brasileiro, seja sábio
E inteligente no país.
Ame os filhos e filhas,
Ore a Deus e seja feliz.
Imagina, esta nação
De gente velha e nova,
Os machos de cor azul
E as fêmeas de cor-de-rosa!”
Mário Querino – Poeta de Deus
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