terça-feira, 25 de dezembro de 2018

NÃO SOU MAIS CRIANÇA PARA NÃO SEPARAR O BEM DO MAL

Poeta Mário Querino 25/12/2018



O Natal já está passando
E tudo incidindo bem
Neste cantinho baiano
E nesta casa também.


Até que hoje está calmo
No Distrito de Bananeiras,
O povo está sossegado
E durante a tarde inteira


Contemplei a boa terra
Do nosso bom Distrito,
Meu valioso pé de serra
Onde faço os escritos.


Mas também noto sim,
Todo este sossego,
Mas há dentro de mim
Ideias que não almejo.


Por isso preciso vigiar,
A todos os momentos
Da minha vida, e orar
Com os pensamentos


Votados para o Céu.
Senão, farei besteiras,
Que não é meu papel
Aqui em Bananeiras.


E como não sou besta,
Não faço consciente
Algo vindo da cabeça
Para lesar esta gente.


Por isso alguém acha
Que eu sou controlado
Por gente que ameaça.
Sou ciente de resultado


Ou das consequências.
Se eu sou consciente
Do que há na vivência
Que Deus dá pra gente,


Por que farei o errado
Hoje e amanhã sofrer
Por não tem pensado?
Como seria o meu viver


Perdendo a liberdade?
Do que serviria a fadiga
Para ter a prosperidade
E depois ser usufruída


Pelo Estado ou alguém
Que nunca fez nada
Para eu alcançar bens?
Ser gente controlada,


De fato, está oprimida.
Bom é ter a liberdade,
Fazer o melhor à vida,
Sem a contrariedade.


Ora, não sou controlado,
Por alguém, sou analista
Que pensa no resultado,
Antes que haja injustiça.


Se eu sou cônscio sim,
De qualquer resultado,
Seja bom, ou seja, ruim,
Por que fazer o errado?


Seria besta nesta terra
Que auferi por herança.
Então neste pé de serra,
Não sou mais criança.


Mário Querino – Poeta de Deus


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