quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GREVE É FALTA DE COMPREENSÃO

Poeta - Mário Querino 


Hoje amanheci doente,
Mas não desanimado,
Postei feliz e contente
No Blog o meu recado.


Pensei de quando lá chegar
Pedir uma permissão,
E então para casa voltar,
Esta era a minha intenção.


Tudo bem, eu cheguei ao setor
E comecei atender o povo,
Como faço tudo com amor,
Restaurei-me de novo.


Tudo passou aos poucos,
A doença perdeu o sentido,
Foi saindo do meu corpo
E fiquei estabelecido.


Por incrível que pareça,
A dor de muitos sumiu,
Parece coisa da cabeça
De um poeta do Brasil.


Contudo, é verdade, a dor
Só permanece no corpo
Daquele que se entregou
E não buscou um pouco


De coragem para vencer.
Obviamente a doença
Procura então estabelecer
Na pessoa que pensa


Em parar e não querer
Continuar o labor.
Há gente que quer adoecer
Para abandonar o setor,


Há gente que pede todo dia
Um emprego qualquer,
Depois inventa mania
E trabalhar já não quer.


Por exemplo, uma greve,
É falta de compreensão.
Quando o cara não consegue
O trabalho para ganhar pão,


Fica chorando miséria.
Deus ouve o seu lamento,
Daí então considera
E lhe tira do sofrimento.


Quando já está farto,
Acha que o patrão tem
Um coração ingrato.
Então se juntam e vêm


Parar o trabalho lícito,
Provocando um tumulto.
Então analisando fico,
Principalmente empregado público


Que assinou um termo
De confiança e responsabilidade.
Ao se afirmar no emprego,
Pára de lidar sem necessidade.


Se Deus fosse vingativo
E revelasse o filme dessa pessoa,
Obviamente esse amigo
Viveria novamente à toa


No mundo de lamentação.
Deste jeito não merece ajuda,
Tem que mendigar o pão,
Falo sem nenhuma dúvida.


Agora a nação paga juros
Por contas atrasadas.
Servidor desse não visa futuro
E uma nação bem organizada.


Não olha o seu passado,
Mas a boa prosperidade
Do patrão tão preocupado
Com a sua necessidade...


Mas é um contemplar maldoso
Que deixa o patrão triste,
Deixa o débito do povo
Numa situação que não existe.


Agora a minha dor
Sumiu de uma vez,
A manhã se passou
E à tarde eu voltarei


Se Deus me permitir,
E com certeza Ele permitirá.
Pois Ele quer me ver aqui
Para o meu labor eu realizar.


A doença ama a pessoa
Que lhe aceita com alegria
E lhe procura numa boa
Para nada fazer durante o dia.


Neste cantinho nordestino,
Nunca vi greve gerada
Por quem ganha o mínimo
Ou por quem não ganha nada.


Quem ganha muito acha
Que pode parar a sua lida,
Porque o tempo que passa
Recebe a sua grana corrigida,


Além de ficar o tempo parado
Ganhando Dinheiro injusto,
Dinheiro só é legalizado
Quando se ganha pelo custo


Do trabalho prestado.
Faz-se greve, não deve receber
O tempo que ficou parado.
Senão a Empresa vai perder


E uma parte dos empregados
A Empresa vai demitir,
Para repor o prejuízo tomado
Que passou sem produzir.


Mário Querino – Poeta de Deus

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