sexta-feira, 13 de maio de 2011

CASA DE FARINHA

                                                                                   



Quando já adolescente,
Trabalhava numa roça.
Lidava feliz e contente
Plantando a mandioca.

Às vezes até chovendo
Ou o sol muito quente.
Com a fé ia vencendo,
Hoje, já vive contente.

Realmente saiu da roça
E carrega uma saudade.
Já não planta mandioca,
Mas vive essa realidade.
                                                                                
Porque na terra minha
Ainda existe plantação
E tem a casa de farinha
Com grande satisfação.

O labor é muito pesado,                   
A colheita de mandioca.
Porém, é bem animado,
Portanto, mãos grossas

Que faz se recordar bem,
A época em que limpava
Esse mandiocal também
Com gente bem animada,

Quando mexia a farinha,                                      
Assistindo a mulherada
Contando as historinhas,
Enquanto elas raspavam

O montão de mandioca.                                                    
Acha uma grande alegria
Para as pessoas da roça
Que trabalham todo dia.

Esta lembrança que traz
A saudade daquela vida.
Agora, não é mais capaz
De enfrentar a velha lida.                                                  

Obviamente ainda sente
Vontade e muito desejo
De jamais ficar ausente
Dum trabalho sertanejo.

Ainda quer passar feliz
Pela roça de mandioca,
Demonstrar para o país
A lida do povo da roça                    

Por meio duma escrita
E também de fotografia
Que acha muito bonita
E tão repleta de alegria.

Mário Querino – Poeta de Deus

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