terça-feira, 11 de outubro de 2011

O POETA PAGA O COBRADO


Poeta - Mário Querino


Está chegando o horário
Da essencial economia,
O que será do Poeta Mário,
Se não usar esta energia?


A sua boa arte depende
De uma ótima claridade,
Sei que o pessoal entende
Da minha necessidade.


Como o meu Escritório
É bastante apertado,
O ar Natural não é notório,
E o ventilador fica ligado.


Como também é escuro
E preciso enxergar as letras,
Manter a luz eu procuro
Pra não esquentar a cabeça.


Então é muito complicado
Trabalhar num ambiente
Assim, escuro, apertado
E sem o ar para a gente.


Contudo, tenho alegria
E trabalho com amor,
Não ficarei sem energia,
Senão, parar, eu vou.


Mas o importante é isso:
As contas estão em dia,
E graças a Jesus Cristo,
Tenho esta boa alegria.


Agora, nisso já pensou,
O homem ter sabedoria
Para criar o computador
Que nunca use energia?


Criar uma lâmpada boa
Para iluminar bem
O Escritório da pessoa,
O dia e a noite também?


Já pensou meu amigo,
O bom ar-condicionado,
Que é o mais preferido,
Deixar tudo refrescado


Sem gastar esta energia?
Já pensou as indústrias
Funcionando todo dia...
Seria uma grande astúcia.


Já pensou uma cidade
Ser clareada noite e dia
Sem a necessidade
Desta essencial energia?


Não seria um fantástico,
Seria um grande prodígio.
Por isso agora eu acho
Que me entende o amigo.


Este horário é importante
E nos deixa contentes,
Por isso gasto bastante
Esta energia da gente.


Não sou um demasiado,
Mas uso o necessário.
O Escritório é iluminado,
Não é besta o Poeta Mário.


O Poeta paga o cobrado
E não reclama por isso.
Então quer ser clareado
Pra redigir certo e bonito.


Eu já estou com a visão
Que sempre procura
Uma excelente correção,
E ficar em sala escura?


Mário Querino – Poeta de Deus

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